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Conversas sobre paz para a Síria enfrentam dificuldades, diz Irã

Delegado disse ser importante permanecer no "caminho certo" durante as conversas, que tiveram início na capital do Cazaquistão nesta quinta-feira

Guerra na Síria: Rússia, que apoia o governo do presidente da Síria, Bashar al-Assad, e a Turquia, que apoia os rebeldes, estão mediando as negociações (Khalil Ashawi/Reuters)

Guerra na Síria: Rússia, que apoia o governo do presidente da Síria, Bashar al-Assad, e a Turquia, que apoia os rebeldes, estão mediando as negociações (Khalil Ashawi/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 12h48.

Beirute - O chefe da delegação iraniana presente às conversas sobre a paz na Síria disse nesta quinta-feira que as negociações em Astana estão enfrentando dificuldades e as atribuiu à oposição, relatou a rede de televisão Al Manar, do grupo libanês Hezbollah.

O delegado disse ser importante permanecer no "caminho certo" durante as conversas, que tiveram início na capital do Cazaquistão nesta quinta-feira, um dia depois do planejado originalmente devido à chegada atrasada dos negociadores dos rebeldes sírios.

A Rússia, que apoia o governo do presidente da Síria, Bashar al-Assad, e a Turquia, que apoia os rebeldes, estão mediando as negociações.

Na primeira rodada das conversas de Astana, ocorrida em janeiro, a Rússia, a Turquia e o Irã, outro aliado de Assad, reafirmaram o frágil cessar-fogo atualmente em vigor entre os insurgentes e Damasco.

O cessar-fogo vem sendo violado constantemente e cada lado culpa o outro, enquanto os combates com grupos jihadistas como o Estado Islâmico, que não estão incluídos na trégua, continuam.

As delegações da Síria e dos rebeldes que compareceram à reunião de janeiro se recusaram a negociar diretamente umas com as outras ou a assinar qualquer documento naquela ocasião.

Negociações mediadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra devem começar na próxima semana.

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