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Conservadores portugueses anunciam acordo de Governo

Vencedores das eleições, eles querem obter apoio dos democratas-cristãos para formar um governo de maioria absoluta

Pedro Coelho, presidente do PSD de Portugal: partido, que tem 102 dos 230 deputados do Parlamento, deve firmar acordo com mais 23 legisladores (AFP/Miguel Riopa)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 15h53.

Lisboa - Os conservadores portugueses, vencedores das eleições de 5 de junho, comunicaram nesta terça-feira ao chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, que têm pronto o acordo para formar um Governo de maioria absoluta com o apoio dos democrata-cristãos.

Nesta terça-feira, o líder do Partido Social Democrata (PSD, centro-direita), Pedro Passos Coelho, reuniu-se com Cavaco, antes de o presidente abrir os contatos formais para designar o primeiro-ministro, e os informou sobre o acordo, como disseram aos jornalistas fontes do partido.

Com 102 dos 230 deputados do Parlamento português, o PSD vai assinar um pacto de legislatura com o Centro Democrático Social-Partido Popular (CDS-PP), com 23 legisladores, em quanto que Cavaco anuncie oficialmente a designação de Passos Coelho.

As gestões para substituir o Executivo do Partido Socialista, que perdeu as eleições após seis anos no poder e ficou relegado a 71 deputados, ocorrem sob uma forte pressão dos mercados de dívida sobre Portugal.

Como reflexo dos problemas gregos, Lisboa viu os juros de suas obrigações para dez anos disparar para cima dos 10,7%.

Em meio às turbulências, que centram a reunião desta terça-feira entre os ministros de finanças da zona do euro, Portugal volta nesta quarta-feira ao mercado de dívida para emitir 1 bilhão de euros, para dois e seis meses, e completar os primeiros fundos já recebidos de seu resgate internacional de 78 bilhões de euros.

Cavaco pediu a Passos Coelho, poucas horas após o anúncio de seu triunfo eleitoral, que apresente com urgência um projeto para formar Governo e o chefe de Estado quer que o Executivo tome posse antes da cúpula europeia de 23 de junho.

No entanto, uma possível queixa eleitoral do Partido Socialista pelo envio irregular de votos a partir do Brasil, pode atrasar a publicação oficial do resultado do pleito e a posse do sucessor de José Sócrates.

Após o encontro desta terça-feira com Passos Coelho, Cavaco iniciou as conversas formais sobre a formação de Governo com os partidos mais à esquerda do Parlamento, os Verdes, o Bloco de Esquerda e o Comunista.

Nesta quarta-feira, ele deve fechar os contatos com CDS-PP, PS e PSD e depois disso é esperada que anuncie a designação de Passos Coelho, de 46 anos.

A nova emissão desta quarta-feira, para qual existe a expectativa de ao menos 750 milhões de euros, pode representar outro marco em matéria de juros.

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Nesta terça-feira, o líder do Partido Social Democrata (PSD, centro-direita), Pedro Passos Coelho, reuniu-se com Cavaco, antes de o presidente abrir os contatos formais para designar o primeiro-ministro, e os informou sobre o acordo, como disseram aos jornalistas fontes do partido.

Com 102 dos 230 deputados do Parlamento português, o PSD vai assinar um pacto de legislatura com o Centro Democrático Social-Partido Popular (CDS-PP), com 23 legisladores, em quanto que Cavaco anuncie oficialmente a designação de Passos Coelho.

As gestões para substituir o Executivo do Partido Socialista, que perdeu as eleições após seis anos no poder e ficou relegado a 71 deputados, ocorrem sob uma forte pressão dos mercados de dívida sobre Portugal.

Como reflexo dos problemas gregos, Lisboa viu os juros de suas obrigações para dez anos disparar para cima dos 10,7%.

Em meio às turbulências, que centram a reunião desta terça-feira entre os ministros de finanças da zona do euro, Portugal volta nesta quarta-feira ao mercado de dívida para emitir 1 bilhão de euros, para dois e seis meses, e completar os primeiros fundos já recebidos de seu resgate internacional de 78 bilhões de euros.

Cavaco pediu a Passos Coelho, poucas horas após o anúncio de seu triunfo eleitoral, que apresente com urgência um projeto para formar Governo e o chefe de Estado quer que o Executivo tome posse antes da cúpula europeia de 23 de junho.

No entanto, uma possível queixa eleitoral do Partido Socialista pelo envio irregular de votos a partir do Brasil, pode atrasar a publicação oficial do resultado do pleito e a posse do sucessor de José Sócrates.

Após o encontro desta terça-feira com Passos Coelho, Cavaco iniciou as conversas formais sobre a formação de Governo com os partidos mais à esquerda do Parlamento, os Verdes, o Bloco de Esquerda e o Comunista.

Nesta quarta-feira, ele deve fechar os contatos com CDS-PP, PS e PSD e depois disso é esperada que anuncie a designação de Passos Coelho, de 46 anos.

A nova emissão desta quarta-feira, para qual existe a expectativa de ao menos 750 milhões de euros, pode representar outro marco em matéria de juros.

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