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Conselho de Segurança já se prepara para era "pós-Kadafi"

Os 15 membros do principal órgão internacional de segurança trataram de definir posturas sobre qual deve ser o papel do organismo na era "pós-Kadafi".

Reunião do Conselho de Segurança: segundo a OLP, Israel está isolado internacionalmente (Mario Tama/Getty Images)

Reunião do Conselho de Segurança: segundo a OLP, Israel está isolado internacionalmente (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 23h44.

Nova York - Conselho de Segurança da ONU se reuniu nesta terça-feira a portas fechadas para analisar as últimas notícias procedentes da Líbia e começar a preparar o trabalho do organismo no país para garanta o fim do regime de Muammar Kadafi.

Os 15 membros do principal órgão internacional de segurança escutaram através do subsecretário-geral da ONU para Assuntos Políticos, Lynn Pascoe, os recentes avanços políticos que vive o país norte-africano e trataram de definir posturas sobre qual deve ser o papel do organismo na era "pós-Kadafi".

"No Conselho de Segurança estamos trabalhando com urgência para preparar o terreno para a ajuda internacional que o país necessitará", explicou ao fim da reunião o embaixador alemão adjunto perante a ONU, Miguel Berger, para quem o organismo deve assumir "um papel essencial" no país após a queda do poder de Kadafi.

Berger se mostrou a favor que a ONU favoreça "o povo líbio a tomar o controle de seu próprio destino", por isso que apostou por que o Conselho de Segurança realize movimentos para levantar algumas das sanções que impôs ao país norte-africano e trabalhe concretamente "para desbloquear os bens do regime de Kadafi e entregando-os ao povo líbio".

Com mais prudência se expressaram outras fontes diplomáticas ocidentais que indicaram à Agência Efe que "o regime de sanções deve ser desmantelado com muita cautela e em estreita colaboração com as autoridades líbias legítimas", já que, "por enquanto o conflito não terminou e algumas informações são ainda confusas".

"Há ainda muita incerteza, por isso que, se contemplamos levantar sanções, devemos fazê-lo com muitas precauções, especialmente no referente ao desbloqueio de bens financeiros, mas está claro que as novas autoridades precisam de ajuda", indicaram essas fontes.

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