Conselho de Segurança da ONU começa a discutir criação do Estado da Palestina
A aprovação do reconhecimento depende de nove dos 15 votos do conselho, sem rejeição alguma dos que detêm assentos permamentes
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2011 às 06h36.
Brasília - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) começa hoje (28) a sessão formal para discutir o pedido da Autoridade Nacional Palestina (ANP) de criação de um Estado independente. Consultas prévias foram feitas por representantes dos países que integram as Nações Unidas. Mas a aprovação depende de nove dos 15 votos do conselho, sem rejeição alguma dos que detêm assentos permamentes.
A expectativa é que as discussões levem cerca de quatro semanas até a conclusão. Antes de deixar Nova York, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou que o Brasil apoia o pleito dos palestinos. Segundo ele, o governo brasileiro “espera em breve saudar o Estado da Palestina”.
Na semana passada, ao abrir a Assembleia Geral da ONU em Nova York, a presidente Dilma Rousseff defendeu o direito de os palestinos terem um Estado autônomo e independente. No ano passado, o Brasil reconheceu o direito de criação da Palestina. No entanto, o governo dos Estados Unidos, que é um dos membros permanentes do Conselho de Segurança, informou que votará contra o pedido do presidente da ANP, Mahmoud Abbas.
Porém, dos 15 membros do Conselho de Segurança, seis se manifestaram em favor dos palestinos. Dos 193 países que integram as Nações Unidas, os palestinos dizem que contam com o apoio de 127. A previsão, de acordo com diplomatas que acompanham as negociações, é que a ONU conceda aos palestinos o status de Estado observador, como o Vaticano.
O quarteto para as negociações, formado por representantes dos Estados Unidos, da União Europeia, das Nações Unidas e da Rússia, propôs a retomada do diálogo, estipulando o prazo para um acordo final até 2012.
Para os Estados Unidos e o Reino Unido, é necessário ampliar as negociações de paz entre israelenses e palestinos antes de decidir pela criação de um Estado independente. O governo de Israel informou que não aceita negociar o pedido da ANP que propõe a divisão da cidade de Jerusalém, considerada pelos iraelenses indivisível.
Brasília - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) começa hoje (28) a sessão formal para discutir o pedido da Autoridade Nacional Palestina (ANP) de criação de um Estado independente. Consultas prévias foram feitas por representantes dos países que integram as Nações Unidas. Mas a aprovação depende de nove dos 15 votos do conselho, sem rejeição alguma dos que detêm assentos permamentes.
A expectativa é que as discussões levem cerca de quatro semanas até a conclusão. Antes de deixar Nova York, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou que o Brasil apoia o pleito dos palestinos. Segundo ele, o governo brasileiro “espera em breve saudar o Estado da Palestina”.
Na semana passada, ao abrir a Assembleia Geral da ONU em Nova York, a presidente Dilma Rousseff defendeu o direito de os palestinos terem um Estado autônomo e independente. No ano passado, o Brasil reconheceu o direito de criação da Palestina. No entanto, o governo dos Estados Unidos, que é um dos membros permanentes do Conselho de Segurança, informou que votará contra o pedido do presidente da ANP, Mahmoud Abbas.
Porém, dos 15 membros do Conselho de Segurança, seis se manifestaram em favor dos palestinos. Dos 193 países que integram as Nações Unidas, os palestinos dizem que contam com o apoio de 127. A previsão, de acordo com diplomatas que acompanham as negociações, é que a ONU conceda aos palestinos o status de Estado observador, como o Vaticano.
O quarteto para as negociações, formado por representantes dos Estados Unidos, da União Europeia, das Nações Unidas e da Rússia, propôs a retomada do diálogo, estipulando o prazo para um acordo final até 2012.
Para os Estados Unidos e o Reino Unido, é necessário ampliar as negociações de paz entre israelenses e palestinos antes de decidir pela criação de um Estado independente. O governo de Israel informou que não aceita negociar o pedido da ANP que propõe a divisão da cidade de Jerusalém, considerada pelos iraelenses indivisível.