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Conselho da ONU discutirá suposto uso de armas químicas na Síria

A França, os Estados Unidos e o Reino Unido culparam as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, pelo ataque desta terça-feira

Síria: "Obviamente estamos muito preocupados com o que aconteceu no ataque com armas químicas na Síria", disse a embaixadora americana na ONU (Ammar Abdullah/Reuters)

Síria: "Obviamente estamos muito preocupados com o que aconteceu no ataque com armas químicas na Síria", disse a embaixadora americana na ONU (Ammar Abdullah/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de abril de 2017 às 15h57.

Nações Unidas - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) será informado na quarta-feira, a pedido do Reino Unido e da França, a respeito de um possível ataque com armas químicas na Síria que matou dezenas de pessoas, inclusive 11 crianças, na província de Idlib no noroeste do país.

A França, os Estados Unidos e o Reino Unido culparam as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, pelo ataque desta terça-feira.

Os militares sírios negaram qualquer responsabilidade e disseram que jamais usariam tais artefatos.

"Obviamente estamos muito preocupados com o que aconteceu no ataque com armas químicas na Síria, por isso teremos uma reunião de emergência amanhã de manhã na câmara aberta", disse a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, aos repórteres.

Os EUA presidem o conselho de 15 membros durante o mês de abril. O organismo havia agendado uma reunião mensal a portas fechadas sobre o uso de armas químicas na Síria para a tarde de quarta-feira.

O embaixador britânico na ONU, Matthew Rycroft, disse que o ataque em Idlib "demonstra mais uma vez que o regime não irá se deter diante de nada para continuar no poder, nem do uso das armas mais hediondas que se possa imaginar".

Ele disse que um dos motivos para a reunião do Conselho de Segurança é "pressionar aqueles que vetaram uma ação anterior para chamar à responsabilidade aqueles que usaram armas químicas e lhes perguntar qual é seu plano agora".

Em fevereiro, a Rússia, aliada da Síria e com o apoio da China, lançou seu sétimo veto para proteger o governo do presidente Bashar al-Assad contra a ação do conselho, bloqueando uma tentativa das potências ocidentais de impor sanções por acusações de ataques com armas químicas durante os seis anos conflito.

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