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Conmebol processa parceira que admitiu ter subornado dirigentes

O processo, que está sendo movido no estado de Nova York, ainda visa recuperar US$ 18 milhões em comissões pagas durante quase duas décadas

Processo: a ISM já admitiu ter pago subornos a antigos diretores da Conmebol (Thinkstock/Thinkstock)
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EFE

Publicado em 24 de outubro de 2016 às 17h41.

Assunção - O Conmebol anunciou nesta segunda-feira que iniciou ação legal para encerrar a relação contratual com a International Soccer Marketing (ISM), de comercialização exclusiva dos direitos de patrocínio da Taça Libertadores.

O processo, que está sendo movido no estado de Nova York, nos Estados Unidos, ainda visa recuperar US$ 18 milhões (R$ 56,3 milhões) em comissões pagas durante quase duas décadas.

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O caso remonta ao escândalo de corrupção que explodiu em maio do ano passado, e que levou à prisão vários dirigentes da própria entidade sul-americana, da Fifa e de outras confederações continentais e nacional de futebol.

A ISM já admitiu ter pago subornos a antigos diretores da Conmebol, em troca da ampliação do contrato de direito de comercialização da Libertadores, iniciado em 1998.

A diretora-jurídica da entidade, Monserrat Jiménez garantiu que este é apenas o primeiro de muitos processos que serão iniciados.

"Um dos eixos da nova Conmebol é fazer justiça para o futebol sul-americano. Estamos comprometidos em buscar reparação diante dos danos gerados pelos que abusaram do poder no passado", afirmou a representante da Conmebol.

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