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Congresso colombiano aprova obrigatoriedade de doar órgãos

O projeto, que foi apresentado pelo parlamentar Rodrigo Lara, necessita agora da assinatura do presidente colombiano para se transformar em lei no país

Doação de órgãos: "Este é um projeto que salva vidas e permite também que muitas pessoas tenham uma qualidade de vida digna" (Reprodução/AdNews)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2016 às 20h52.

Bogotá - O Congresso colombiano aprovou nesta quarta-feira uma iniciativa que transforma em obrigatória a doação de órgãos no país, exceto nos casos em que as pessoas manifestem o contrário em vida, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.

O projeto, que foi apresentado pelo parlamentar Rodrigo Lara, necessita agora da assinatura do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, para se transformar em lei no país.

"Este é um projeto que salva vidas e permite também que muitas pessoas tenham uma qualidade de vida digna. O que se procura é ampliar a presunção legal de doação às pessoas que falecem e não declaram em vida que desejam que seus órgãos sejam doados", explicou Lara em comunicado de seu escritório.

O parlamentar acrescentou que "a cada dia aumenta a demanda de órgãos, mas a oferta se mantém estável" e garantiu que o que esta lei procura é que "o país se adapte a essa necessidade e se antecipe às demandas do futuro para que as pessoas não morram".

Segundo números da Fundação Nacional de Transplantados, no ano passado houve 195 doadores para 2.256 pessoas na lista de espera de um transplante no país.

Desse total, só 2% fizeram transplante porque para cada doador, existem 22 pessoas em lista de espera.

Os órgãos mais suscetíveis de doação são os pulmões, o coração, os rins, o pâncreas, o fígado, o intestino assim como as córneas, a pele, as veias, as artérias, os tendões e os ossos.

Além disso, calcula-se que uma só doadora pode salvar de sete a dez pessoas e beneficiar com seus tecidos um total de 55.

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Bogotá - O Congresso colombiano aprovou nesta quarta-feira uma iniciativa que transforma em obrigatória a doação de órgãos no país, exceto nos casos em que as pessoas manifestem o contrário em vida, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.

O projeto, que foi apresentado pelo parlamentar Rodrigo Lara, necessita agora da assinatura do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, para se transformar em lei no país.

"Este é um projeto que salva vidas e permite também que muitas pessoas tenham uma qualidade de vida digna. O que se procura é ampliar a presunção legal de doação às pessoas que falecem e não declaram em vida que desejam que seus órgãos sejam doados", explicou Lara em comunicado de seu escritório.

O parlamentar acrescentou que "a cada dia aumenta a demanda de órgãos, mas a oferta se mantém estável" e garantiu que o que esta lei procura é que "o país se adapte a essa necessidade e se antecipe às demandas do futuro para que as pessoas não morram".

Segundo números da Fundação Nacional de Transplantados, no ano passado houve 195 doadores para 2.256 pessoas na lista de espera de um transplante no país.

Desse total, só 2% fizeram transplante porque para cada doador, existem 22 pessoas em lista de espera.

Os órgãos mais suscetíveis de doação são os pulmões, o coração, os rins, o pâncreas, o fígado, o intestino assim como as córneas, a pele, as veias, as artérias, os tendões e os ossos.

Além disso, calcula-se que uma só doadora pode salvar de sete a dez pessoas e beneficiar com seus tecidos um total de 55.

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