Congressistas dos EUA apresentam proposta para legalizar maconha
Projeto quer estender legalização da planta para além do uso terapêutico, permitindo plantar, usar ou vender maconha
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2011 às 21h01.
Washington - Um grupo de congressistas americanos anunciou esta quarta-feira uma proposta para legalizar o consumo da maconha e permitir que os estados legislem sobre seu uso, a primeira iniciativa deste tipo na história do país.
"A legislação limitaria o papel do governo federal no controle da maconha (e) permitiria aos cidadãos plantar, usar ou vender maconha legalmente nos estados onde for legal", explicou o comunicado dos representantes democrata, Barney Frank, e republicano, Ron Paul, principais patrocinadores da proposta.
A legislação "acabaria com o conflito entre estados e governo federal sobre a política a seguir com relação à maconha", asseguraram os legisladores em um comunicado.
Dezesseis dos 50 estados americanos, assim como o distrito de Columbia (Washington) legalizaram nos últimos anos o uso da maconha para fins terapêuticos.
Mas o cultivo da planta é estritamente regulado para este uso. Plantar, vender ou distribuir comercialmente maconha é ilegal, segundo a legislação federal.
No ano passado, a Califórnia rejeitou por referendo a legalização total, o que teria gerado um conflito com as autoridades federais. Mas em pelo menos meia dúzia de estados o debate continua.
Há três semanas, um grupo de prestigiosos ex-líderes mundiais, entre eles o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan e vários ex-presidentes latino-americanos denunciaram o "fracasso" da luta mundial antidrogas e pediram mudanças "urgentes", entre eles "descriminalizar" o consumo da canabis.
No mundo, o consumo de opiáceos aumentou 35,5%; o da cocaína, 27% e o de canabis, 8,5% entre 1998 e 2008, segundo números deste Comitê Global de Políticas Antidrogas.
Chefes de Estado atualmente no poder, como o mexicano Felipe Calderón, criticaram há meses a proposta de legalização na Califórnia.
Este mês completa-se o quadragésimo aniversário da "guerra contra as drogas" do presidente Richard Nixon, a primeira grande iniciativa antinarcóticos do governo americano.
Washington - Um grupo de congressistas americanos anunciou esta quarta-feira uma proposta para legalizar o consumo da maconha e permitir que os estados legislem sobre seu uso, a primeira iniciativa deste tipo na história do país.
"A legislação limitaria o papel do governo federal no controle da maconha (e) permitiria aos cidadãos plantar, usar ou vender maconha legalmente nos estados onde for legal", explicou o comunicado dos representantes democrata, Barney Frank, e republicano, Ron Paul, principais patrocinadores da proposta.
A legislação "acabaria com o conflito entre estados e governo federal sobre a política a seguir com relação à maconha", asseguraram os legisladores em um comunicado.
Dezesseis dos 50 estados americanos, assim como o distrito de Columbia (Washington) legalizaram nos últimos anos o uso da maconha para fins terapêuticos.
Mas o cultivo da planta é estritamente regulado para este uso. Plantar, vender ou distribuir comercialmente maconha é ilegal, segundo a legislação federal.
No ano passado, a Califórnia rejeitou por referendo a legalização total, o que teria gerado um conflito com as autoridades federais. Mas em pelo menos meia dúzia de estados o debate continua.
Há três semanas, um grupo de prestigiosos ex-líderes mundiais, entre eles o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan e vários ex-presidentes latino-americanos denunciaram o "fracasso" da luta mundial antidrogas e pediram mudanças "urgentes", entre eles "descriminalizar" o consumo da canabis.
No mundo, o consumo de opiáceos aumentou 35,5%; o da cocaína, 27% e o de canabis, 8,5% entre 1998 e 2008, segundo números deste Comitê Global de Políticas Antidrogas.
Chefes de Estado atualmente no poder, como o mexicano Felipe Calderón, criticaram há meses a proposta de legalização na Califórnia.
Este mês completa-se o quadragésimo aniversário da "guerra contra as drogas" do presidente Richard Nixon, a primeira grande iniciativa antinarcóticos do governo americano.