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Confronto na Nigéria mata 20 membros do Haram e um soldado

O Boko Haram cometeu vários ataques nos últimos meses no norte do país (de maioria muçulmana), muito deles contra alvos cristãos

Armas confiscadas do grupo Boku Haram: o grupo luta para instaurar a lei islâmica ("sharia") no norte da Nigéria, de maioria muçulmana (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 13h30.

Lagos - Vinte supostos membros da seita radical islâmica Boko Haram morreram na Nigéria num confronto com o exército ocorrido na cidade de Maiduguri, capital do estado de Borno, informaram nesta segunda-feira fontes militares.

Um soldado morreu e dois ficaram feridos no enfrentamento, disse o responsável da Força de Intervenção Conjunta (JTF, por sua sigla em inglês) do exército na região, coronel Victor Ebhaleme, citado pelo jornal nigeriano "Vanguard".

"Recebemos a informação que vários terroristas do Boko Haram estavam reunidos na cidade", explicou Ebhaleme.

"Ao nos aproximarmos do local do encontro, os suspeitos abriram fogo contra a JTF. O confronto causou a morte de vinte deles, enquanto nós perdemos um soldado e outros dois foram feridos", acrescentou o coronel.

O porta-voz do grupo islâmico, Abul Qaqa, negou o fato: "Eles só vem matando civis inocentes. Não é possível que vinte de nossos membros estivessem em uma reunião num lugar tão perigoso", assegurou Qaqa.

O Boko Haram cometeu vários ataques nos últimos meses no norte do país (de maioria muçulmana), muito deles contra alvos cristãos, diante da incapacidade do presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, de interromper a violência.

A Associação Cristã da Nigéria (CAN) pediu hoje a renúncia de Jonathan porque ele "não é capaz de enfrentar o perigo que significa a insurgência do Boko Haram".

O grupo luta para instaurar a lei islâmica ("sharia") no norte da Nigéria, de maioria muçulmana, enquanto o sul do país é predominantemente cristão.

Segundo dados da organização defensora dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), o Boko Haram matou a mais de 1.400 pessoas no norte e centro do país desde 2010.

Com cerca de 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais populoso da África, sofre com múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

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Lagos - Vinte supostos membros da seita radical islâmica Boko Haram morreram na Nigéria num confronto com o exército ocorrido na cidade de Maiduguri, capital do estado de Borno, informaram nesta segunda-feira fontes militares.

Um soldado morreu e dois ficaram feridos no enfrentamento, disse o responsável da Força de Intervenção Conjunta (JTF, por sua sigla em inglês) do exército na região, coronel Victor Ebhaleme, citado pelo jornal nigeriano "Vanguard".

"Recebemos a informação que vários terroristas do Boko Haram estavam reunidos na cidade", explicou Ebhaleme.

"Ao nos aproximarmos do local do encontro, os suspeitos abriram fogo contra a JTF. O confronto causou a morte de vinte deles, enquanto nós perdemos um soldado e outros dois foram feridos", acrescentou o coronel.

O porta-voz do grupo islâmico, Abul Qaqa, negou o fato: "Eles só vem matando civis inocentes. Não é possível que vinte de nossos membros estivessem em uma reunião num lugar tão perigoso", assegurou Qaqa.

O Boko Haram cometeu vários ataques nos últimos meses no norte do país (de maioria muçulmana), muito deles contra alvos cristãos, diante da incapacidade do presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, de interromper a violência.

A Associação Cristã da Nigéria (CAN) pediu hoje a renúncia de Jonathan porque ele "não é capaz de enfrentar o perigo que significa a insurgência do Boko Haram".

O grupo luta para instaurar a lei islâmica ("sharia") no norte da Nigéria, de maioria muçulmana, enquanto o sul do país é predominantemente cristão.

Segundo dados da organização defensora dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), o Boko Haram matou a mais de 1.400 pessoas no norte e centro do país desde 2010.

Com cerca de 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais populoso da África, sofre com múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

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