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Imagens mostram pânico em cidade palestina durante conflito com Israel

Conflitos durante celebração palestina já deixou ao menos quatro mortos

Multidão empurra cerca (Getty Images)

Multidão empurra cerca (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2011 às 12h43.

São Paulo - Um conflito entre soldados israelenses e um grupo manifestantes palestinos começou na manhã deste domingo (15) em Ramala, cidade da Cisjordânia localizada a aproximadamente 15 quilômetros de Jerusalém.

O grupo de palestinos se reuniu na cidade para celebrar o Dia da Nakba, no qual lembram o exílio e o trauma que sofreram em 1948, com a criação do estado de Israel. Segundo informações da agência Efe e de redes de televisão locais, uma multidão de palestinos com bandeiras de protesto marchou da Muqata de Ramala, onde está o túmulo de Yasser Arafat, até a praça de Al Manara, onde seriam realizados os atos de protesto.

Os manifestantes reivindicam o direito de retorno dos milhões de refugiados palestinos a seus lugares de origem. Durante o ato, centenas de palestinos apedrejaram um posto de controle israelense e entraram em confronto com soldados.

Forças israelenses estão em alerta desde a noite de sábado, para conter a violência durante os protestos. Mais de dez mil policiais e agentes de fronteiras reforçam os serviços de segurança.

Líbano

Outro conflito marcou a celebração do Dia da Nakba em Maroun al-Ras, na fronteira do Líbano com Israel. Um grupo de refugiados palestinos e libaneses entrou em confronto com soldados israelenses. Pelo menos quatro pessoas morreram outras 30 ficaram feridas.

Segundo a imprensa libanesa, os soldados israelenses começaram a atirar contra centenas de refugiados palestinos, a maioria composta por jovens, que tinham se aproximado da chamada "linha azul", marcada pela ONU para dividir os territórios de Líbano e Israel.

Durante o protesto, os participantes jogaram pedras contra os militares israelenses após ultrapassarem as barreiras colocadas pelo Exército libanês. "Por nossa alma, por nosso sangue, nos sacrificaremos por ti, Palestina", cantavam os manifestantes.

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