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Conflito tribal deixa mais de 2,5 mil refugiados em Darfur

Ao menos 2,5 mil pessoas foram obrigadas a se deslocar da província de Mlit, na região de conflito de Darfur, no oeste do Sudão, devido a um conflito tribal

Campo para refugiados internos no Sudão: conflito tribal causou a destruição de seis vilarejos (Albert Gonzalez Farran/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 17h03.

Cartum - Pelo menos 2,5 mil pessoas foram obrigadas a se deslocar da província de Mlit, na região de conflito de Darfur, no oeste do Sudão , devido a um conflito tribal que causou a destruição de seis vilarejos.

O Escritório da ONU para os Assuntos Humanitários explicou em relatório apresentado nesta quarta-feira que os conflitos tribais no estado de Darfur do Norte, que começaram em junho, causaram o incêndio de seis aldeias, cujos residentes abandonaram a região.

No entanto, a situação é tranquila atualmente, depois que as autoridades locais formaram uma comissão para acabar com o conflito entre as tribos locais, cujos nomes não foram revelados no relatório.

O estudo informa que as autoridades sudanesas tomaram várias medidas preventivas para evitar que a doença da cólera chegue ao Sudão pelas regiões afetadas no Sudão do Sul, onde causou a morte de 40 pessoas.

A ONU detalha que essas medidas preventivas foram estabelecidas em Cartum, Nilo Azul, Nilo Branco, três estados da região de Darfur e dois de Cordofão.

Além disso, as autoridades sudanesas impuseram restrições ao deslocamento de pessoas na região de Abyei, disputada por Sudão e Sudão do Sul, depois da morte de várias nas províncias sul-sudanesas próximas devido à cólera.

Darfur sofre desde 2003 com um conflito entre rebeldes e tropas sudanesas que já causou mais de 300 mil mortes e obrigou 2,7 milhões de pessoas a abandonarem suas comunidades de origem, segundo dados da ONU.

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Cartum - Pelo menos 2,5 mil pessoas foram obrigadas a se deslocar da província de Mlit, na região de conflito de Darfur, no oeste do Sudão , devido a um conflito tribal que causou a destruição de seis vilarejos.

O Escritório da ONU para os Assuntos Humanitários explicou em relatório apresentado nesta quarta-feira que os conflitos tribais no estado de Darfur do Norte, que começaram em junho, causaram o incêndio de seis aldeias, cujos residentes abandonaram a região.

No entanto, a situação é tranquila atualmente, depois que as autoridades locais formaram uma comissão para acabar com o conflito entre as tribos locais, cujos nomes não foram revelados no relatório.

O estudo informa que as autoridades sudanesas tomaram várias medidas preventivas para evitar que a doença da cólera chegue ao Sudão pelas regiões afetadas no Sudão do Sul, onde causou a morte de 40 pessoas.

A ONU detalha que essas medidas preventivas foram estabelecidas em Cartum, Nilo Azul, Nilo Branco, três estados da região de Darfur e dois de Cordofão.

Além disso, as autoridades sudanesas impuseram restrições ao deslocamento de pessoas na região de Abyei, disputada por Sudão e Sudão do Sul, depois da morte de várias nas províncias sul-sudanesas próximas devido à cólera.

Darfur sofre desde 2003 com um conflito entre rebeldes e tropas sudanesas que já causou mais de 300 mil mortes e obrigou 2,7 milhões de pessoas a abandonarem suas comunidades de origem, segundo dados da ONU.

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