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Comey pediu mais recursos para investigação antes de ser demitido

Segundo o New York Times, Comey pediu esses recursos adicionais durante um encontro com o procurador-geral adjunto dos EUA

James Comey: o Departamento de Justiça negou a informação "categoricamente" (Gary Cameron/File Photo/Reuters)

James Comey: o Departamento de Justiça negou a informação "categoricamente" (Gary Cameron/File Photo/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de maio de 2017 às 14h57.

Washington - O ex-diretor do FBI, a polícia federal investigativa dos Estados Unidos, James Comey, solicitou um notável aumento de recursos para a investigação da suposta interferência do governo russo nas eleições presidenciais americanas antes de ser demitido pelo presidente Donald Trump, indicaram nesta quarta-feira vários veículos de imprensa dos EUA.

Segundo o jornal "The New York Times", que foi o primeiro a veicular essa informação, citando como fonte três funcionários familiarizados com o assunto, Comey pediu esses recursos adicionais durante um encontro na semana passada com Rod J.Rosenstein, procurador-geral adjunto dos EUA.

O Departamento de Justiça negou hoje "categoricamente", através de um porta-voz, que Comey teria pedido mais recursos.

Rosenstein foi precisamente quem escreveu o relatório do Departamento de Justiça que justifica a demissão de Comey.

Trump se referiu a este relatório ao anunciar ontem, de maneira surpreendente, a saída de Comey do FBI, algo que justificou hoje porque ele "não estava fazendo um bom trabalho".

A saída de Comey provocou um terremoto político no país, pois ele era o encarregado de liderar a investigação sobre a suposta interferência do governo russo nas eleições dos Estados Unidos do ano passado e a relação entre funcionários russos e integrantes da campanha eleitoral de Trump.

A destituição do chefe do FBI aconteceu um dia antes do encontro entre o presidente americano e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, em Washington, o contato de mais alto nível entre Trump e o governo russo desde sua chegada ao poder em 20 de janeiro.

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