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Começa na África do Sul investigação do massacre de mineiros

45 mineiros morreram durante a greve na mina sul-africana de platina da Lonmin em Marikana


	Policiais junto aos corpos de mineiros mortos: o grupo tem o prazo de quatro meses para investigar os fatos
 (AFP)

Policiais junto aos corpos de mineiros mortos: o grupo tem o prazo de quatro meses para investigar os fatos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2012 às 10h26.

Johanesburgo - A comissão judicial de investigação pela morte de 45 mineiros durante a greve na mina sul-africana de platina da Lonmin em Marikana deu início às investigações nesta segunda-feira na cidade de Rustenburg.

A comissão inaugurou sua primeira sessão no centro cívico de Rustemburgo, a 100 quilômetros de Johanesburgo, com o comparecimento das partes interessadas, entre elas, os representantes das famílias das 45 vítimas e dos 270 mineiros presos durante a revolta.

A investigação deverá esclarecer as circunstâncias das mortes, e especialmente do massacre de Marikana em 16 de agosto, quando 34 mineiros morreram alvejados por tiros da polícia durante um protesto.

A comissão, designada pelo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, visitará hoje o local do massacre para começar suas sessões formais na próxima quarta-feira, 3 de outubro, que serão abertas ao público e transmitidas pela televisão, informou hoje a agência governamental de notícias 'SANews'.

O grupo tem o prazo de quatro meses para investigar os fatos, assim como para determinar as responsabilidades da mineradora Lonmin, proprietária da mina em que ocorreu a greve, dos sindicatos sul-africanos, da polícia e dos próprios trabalhadores. 

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