Começa desmantelamento de campo de refugiados em Calais
Duas máquinas de terraplanagem e empregados de uma empresa privada contratada pelo governo devem derrubar os precários abrigos
Da Redação
Publicado em 29 de fevereiro de 2016 às 09h32.
O desmantelamento da parte sul do acampamento de migrantes chamado "Selva", em Calais, norte da França , começou nesta segunda-feira, sob um forte dispositivo policial.
Duas máquinas de terraplanagem e empregados de uma empresa privada contratada pelo governo devem derrubar os precários abrigos.
No entanto, vários migrantes se encontravam ainda presentes para recuperar pertences para se transferir a outro ponto um pouco mais distante.
Na quinta-feira passada, a ordem de expulsão dos migrantes instalados na "Selva" de Calais foi validada pela Justiça.
O tribunal administrativo de Lille negou o recurso contra a ordem de evacuação apresentado por um grupo de pelo menos 250 imigrantes e dez associações.
O decreto ordenava a evacuação antes de terça-feira, 23 de fevereiro, mas o tribunal determinou um prazo maior para se pronunciar a respeito.
No texto, a juíza Valérie Quemener considerou que a insegurança, a insalubridade e a violência - sobretudo entre imigrantes e forças da ordem - justificam a medida de expulsão.
Na área, viviam "de 800 a 1.000 imigrantes", segundo a prefeitura, e 3.450, de acordo com as associações.
O desmantelamento da parte sul do acampamento de migrantes chamado "Selva", em Calais, norte da França , começou nesta segunda-feira, sob um forte dispositivo policial.
Duas máquinas de terraplanagem e empregados de uma empresa privada contratada pelo governo devem derrubar os precários abrigos.
No entanto, vários migrantes se encontravam ainda presentes para recuperar pertences para se transferir a outro ponto um pouco mais distante.
Na quinta-feira passada, a ordem de expulsão dos migrantes instalados na "Selva" de Calais foi validada pela Justiça.
O tribunal administrativo de Lille negou o recurso contra a ordem de evacuação apresentado por um grupo de pelo menos 250 imigrantes e dez associações.
O decreto ordenava a evacuação antes de terça-feira, 23 de fevereiro, mas o tribunal determinou um prazo maior para se pronunciar a respeito.
No texto, a juíza Valérie Quemener considerou que a insegurança, a insalubridade e a violência - sobretudo entre imigrantes e forças da ordem - justificam a medida de expulsão.
Na área, viviam "de 800 a 1.000 imigrantes", segundo a prefeitura, e 3.450, de acordo com as associações.