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Começa a audiência do julgamento sobre Operação Condor

No total são 32 os acusados, todos eles antigos membros das Juntas Militares da Bolívia, Chile, Peru e Uruguai

Operação Condor: no total são 32 os acusados, todos eles antigos membros das Juntas Militares da Bolívia, Chile, Peru e Uruguai (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 09h18.

Roma - O Tribunal de Roma iniciou nesta quinta-feira a segunda audiência do processo pela Operação Condor, que trata de esclarecer o assassinato de 20 italianos na América Latina durante as décadas de 1970 e 1980.

A sessão começou por volta das 10h45 local (7h45,em Brasília) e é presidida pela juíza Evelina Canale.

A acusação será feita pelo promotor Giancarlo Capaldo, encarregado durante mais de uma década de esclarecer o desaparecimento e morte de 20 cidadãos de origem e nacionalidade italiana durante a denominada Operação Condor.

Durante esta sessão serão estabelecidas as partes civis, serão apresentadas provas, a lista de testemunhas e de analistas admitidos e será fixada a data das próximas audiências.

No total são 32 os acusados, todos eles antigos membros das Juntas Militares da Bolívia (1), Chile (11), Peru (4) e Uruguai (16), apesar da grande maioria recusar comparecer e atribuir um advogado de ofício.

Ao contrário da última audiência, em 12 de fevereiro, hoje não esteve presente o uruguaio Jorge Néstor Fernández Troccoli, que vive em liberdade na Itália e que é acusado de participar de ditos crimes contra a humanidade.

Por outro lado, estava presente a ex-promotora e presidente do Conselho Diretor da Defensoria Pública do Uruguai, Mirtha Guiance, que viajou à capital italiana para conhecer o estado do processo.

A Operação Condor foi um plano idealizado pelo general chileno Augusto Pinochet e que orquestrou a repressão da oposição política nas décadas de 1970 e 1980 por parte, sobretudo, dos regimes ditatoriais do Chile, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia.

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A acusação será feita pelo promotor Giancarlo Capaldo, encarregado durante mais de uma década de esclarecer o desaparecimento e morte de 20 cidadãos de origem e nacionalidade italiana durante a denominada Operação Condor.

Durante esta sessão serão estabelecidas as partes civis, serão apresentadas provas, a lista de testemunhas e de analistas admitidos e será fixada a data das próximas audiências.

No total são 32 os acusados, todos eles antigos membros das Juntas Militares da Bolívia (1), Chile (11), Peru (4) e Uruguai (16), apesar da grande maioria recusar comparecer e atribuir um advogado de ofício.

Ao contrário da última audiência, em 12 de fevereiro, hoje não esteve presente o uruguaio Jorge Néstor Fernández Troccoli, que vive em liberdade na Itália e que é acusado de participar de ditos crimes contra a humanidade.

Por outro lado, estava presente a ex-promotora e presidente do Conselho Diretor da Defensoria Pública do Uruguai, Mirtha Guiance, que viajou à capital italiana para conhecer o estado do processo.

A Operação Condor foi um plano idealizado pelo general chileno Augusto Pinochet e que orquestrou a repressão da oposição política nas décadas de 1970 e 1980 por parte, sobretudo, dos regimes ditatoriais do Chile, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia.

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