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Combates no Iraque deixaram centenas de mortos, denuncia ONU

A ONU afirmou que há centenas de mortos e mil feridos como consequência dos combates no Iraque


	Guerrilheiros do EIIL: grupo assumiu o controle de Mossul e de outras regiões iraquianas
 (Yaser Al-Khodor/Reuters)

Guerrilheiros do EIIL: grupo assumiu o controle de Mossul e de outras regiões iraquianas (Yaser Al-Khodor/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 09h48.

Genebra - A ONU afirmou nesta sexta-feira que há "centenas de mortos" e mil feridos como consequência dos combates no Iraque, onde o grupo jihadista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) assumiu o controle de Mossul e de outras regiões ao norte do país.

"Embora ainda não se saiba em detalhe o número exato de vítimas civis, a missão da ONU no Iraque estima que há centenas de mortos e mil feridos", disse Rupert Colville, porta-voz do alto comissário da ONU de Direitos Humanos.

O organismo denunciou ainda que ocorreram assassinatos sem julgamento e execuções sumárias.

O porta-voz afirmou também que um número indeterminado de soldados iraquianos foram capturados em Mossul e executados pelo grupo terrorista.

Além disso, mencionou o assassinato há dois dias de 17 civis que trabalhavam para uma base da polícia em Mossul, de um funcionário de um tribunal e de 12 pessoas na cidade de Dawasa, que trabalhavam para as Forças de Segurança iraquianas ou eram policiais.

"A alta comissária (para os Direitos Humanos) adverte as partes neste conflito que são obrigadas, sob a lei internacional, a tratar humanamente os membros das forças armadas que depuseram suas armas ou ficaram fora do combate", disse o porta-voz.

Colville ressaltou que assassinatos de qualquer tipo, mutilações, tratamentos cruéis e torturas constituem crimes de guerra.

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