Mundo

Combatentes sírios curdos ocupam Kobani

O Estado Islâmico ocupou o local em 10 de outubro, mas perdeu partes após uma contraofensiva curda


	Kobani: combatentes curdos têm avançado lentamente com apoio de forças Peshmerga iraquianas
 (Umit Bektas/Reuters)

Kobani: combatentes curdos têm avançado lentamente com apoio de forças Peshmerga iraquianas (Umit Bektas/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 17h32.

Beirute - Combatentes curdos avançaram na cidade síria de Kobani, ao norte do país, nesta segunda-feira e ocuparam uma zona crucial de prédios governamentais após fortes conflitos com militantes do grupo extremista Estado Islâmico.

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, as forças curdas sírias capturaram o chamado "quarteirão de segurança", que abriga a sede da polícia e outros órgãos estatais.

O Estado Islâmico ocupou o local em 10 de outubro, mas perdeu partes após uma contraofensiva curda.

O Observatório disse ainda que os combatentes curdos, conhecidos como Unidades de Proteção de Pessoas, ou YPG, agora controlam cerca de 80% da cidade.

Combatentes curdos têm avançado lentamente em Kobani com o apoio de forças Peshmerga iraquianas.

A coalizão liderada pelos Estados Unidos também tem desempenhado um papel fundamental, realizando ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico em torno da cidade.

De acordo com o Comando Central americano, oito ataques aéreos atingiram duas unidades do grupo extremista em Kobano no domingo.

Outras 11 posições foram destruídas anteriormente.

O Estado Islâmico iniciou sua ofensiva na cidade em meados de setembro e rapidamente ocupou boa parte do território além de vilarejos ao redor.

Centenas de combatentes de ambos os lados foram mortos nos conflitos.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIslamismoSíriaSunitas

Mais de Mundo

Milei se reunirá com Macron em viagem à França para abertura dos Jogos Olímpicos

'Tome chá de camomila', diz Maduro após Lula se preocupar com eleições na Venezuela

Maduro deve aceitar resultado das eleições se perder, diz ex-presidente argentino

Macron só vai nomear primeiro-ministro após Jogos Olímpicos

Mais na Exame