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Comandante das Farc se recupera em hospital depois de sofrer AVC

Rodrigo Londoño foi internado na Clínica da Universidade Cooperativa com um quadro clínico que o impedia de falar com fluidez e mover o braço esquerdo

Rodrigo Lodoño: Farc disseram que o estado de saúde de seu dirigente máximo é "estável e satisfatório" (Reuters / Stringer/Reuters)

Rodrigo Lodoño: Farc disseram que o estado de saúde de seu dirigente máximo é "estável e satisfatório" (Reuters / Stringer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de julho de 2017 às 09h09.

Bogotá - O líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño, se recupera satisfatoriamente de um acidente vascular cerebral (AVC) que afetou sua fala e a mobilidade de seu braço esquerdo, informaram no domingo os médicos responsáveis pelo atendimento em uma clínica da cidade colombiana de Villavicencio.

Londoño, de 59 anos, foi internado na Clínica da Universidade Cooperativa com um quadro clínico que o impedia de falar com fluidez e mover com facilidade o braço esquerdo, o que levou ao início imediato de um tratamento médico e terapêutico.

"Sua evolução foi satisfatória, com uma melhoria de 90 por cento. O paciente continuará sob observação médica de maneira preventiva na Unidade de Tratamento Intensivo", disse Lydis Herrera, diretora da clínica, detalhando que o paciente foi diagnosticado com um "acidente cerebral isquêmico transitório".

As Farc disseram que o estado de saúde de seu dirigente máximo é "estável e satisfatório".

O líder das Farc sofreu um infarto em 2015, durante a negociação de paz com o governo da Colômbia em Cuba, e foi submetido a uma cirurgia em um hospital de Havana.

Na semana passada, Londoño assistiu à cerimônia na qual seu grupo finalizou a entrega de suas armas à Organização das Nações Unidas (ONU), parte do acordo de paz que firmou com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, para acabar com um conflito de mais de meio século que deixou 220 mil mortos.

As Farc se converterão em um partido político, e seus cerca de 7 mil ex-combatentes se reintegrarão à vida civil.

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