Com polêmica do doping, Putin anuncia que não irá ao Rio
A iniciativa do organismo olímpico gerou uma onda de críticas e até mesmo da Agência Mundial Antidoping, que acusou o Kremlin de promover um "doping de estado"
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2016 às 11h06.
Genebra - O presidente da Rússia, Vladimir Putin , não estará na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio. A confirmação foi feita nesta segunda pelo Kremlin, que não deixou de comemorar a decisão do COI de manter o país no evento.
A iniciativa do organismo olímpico gerou uma onda de críticas e até mesmo da Agência Mundial Antidoping, que acusou o Kremlin de promover um "doping de estado".
Segundo o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, Putin não tem plano de ir ao Brasil. Ele, em maio, chegou a indicar ao Brasil que estaria no evento.
Agora, a versão é outra. "Não, o presidente não planeja fazer essa viagem", disse Peskov. "O presidente tem uma agenda diferente", afirmou.
Na final da Copa de 2014, Putin foi um dos convidados de honra e se sentou ao lado do presidente do COI, Thomas Bach, para assistir à final entre Argentina e Alemanha.
Questionado se Putin iria assistir alguma das competições no Rio, Peskov indicou que "desconhecia" qualquer plano neste sentido.
Apesar da ausência de seu presidente, o governo russo se apressou em elogiar a decisão do COI de não excluir o país. "Essa foi uma decisão importante", disse.
Ele garantiu ainda que Moscou está disposta a trabalhar ao lado da Wada para garantir que o doping não exista em seu esporte.
Se os russos comemoraram, o COI foi alvo de uma avalanche de ataques por parte de especialistas, dirigentes e mesmo atletas, que acusaram Bach de "não ter espinha dorsal" e de ter "se curvado diante de Putin". A Wada afirmou que a decisão significará um "menor proteção dos atletas limpos".
"A Wada está decepcionada pelo fato de o COI não ter considerado as recomendações do nosso Comitê Executivo, que estavam baseadas no resultado da investigação McLaren e teriam garantido um enfoque direto, firme e comum", disse o presidente da Wada, Craig Reedie.
Em sua única entrevista a um meio de comunicação, ele afirmou ao Estadão.com que o comportamento do governo russo era "inaceitável".
Genebra - O presidente da Rússia, Vladimir Putin , não estará na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio. A confirmação foi feita nesta segunda pelo Kremlin, que não deixou de comemorar a decisão do COI de manter o país no evento.
A iniciativa do organismo olímpico gerou uma onda de críticas e até mesmo da Agência Mundial Antidoping, que acusou o Kremlin de promover um "doping de estado".
Segundo o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, Putin não tem plano de ir ao Brasil. Ele, em maio, chegou a indicar ao Brasil que estaria no evento.
Agora, a versão é outra. "Não, o presidente não planeja fazer essa viagem", disse Peskov. "O presidente tem uma agenda diferente", afirmou.
Na final da Copa de 2014, Putin foi um dos convidados de honra e se sentou ao lado do presidente do COI, Thomas Bach, para assistir à final entre Argentina e Alemanha.
Questionado se Putin iria assistir alguma das competições no Rio, Peskov indicou que "desconhecia" qualquer plano neste sentido.
Apesar da ausência de seu presidente, o governo russo se apressou em elogiar a decisão do COI de não excluir o país. "Essa foi uma decisão importante", disse.
Ele garantiu ainda que Moscou está disposta a trabalhar ao lado da Wada para garantir que o doping não exista em seu esporte.
Se os russos comemoraram, o COI foi alvo de uma avalanche de ataques por parte de especialistas, dirigentes e mesmo atletas, que acusaram Bach de "não ter espinha dorsal" e de ter "se curvado diante de Putin". A Wada afirmou que a decisão significará um "menor proteção dos atletas limpos".
"A Wada está decepcionada pelo fato de o COI não ter considerado as recomendações do nosso Comitê Executivo, que estavam baseadas no resultado da investigação McLaren e teriam garantido um enfoque direto, firme e comum", disse o presidente da Wada, Craig Reedie.
Em sua única entrevista a um meio de comunicação, ele afirmou ao Estadão.com que o comportamento do governo russo era "inaceitável".