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Colômbia quer abrir diálogo com a Nicarágua sobre soberania

''É uma reação lógica a uma decisão, mas o ponto é poder ter um diálogo daqui em diante'', disse Fernando Carrillo

Ilha colombiana de São Andrés, que faz parte do arquipélago, provocou litígio entre os dois países (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 17h33.

Bogotá - O ministro do Interior da Colômbia , Fernando Carrillo, concordou nesta terça-feira que a Nicarágua decida exercer sua soberania sobre as águas que lhe outorgou a Corte Internacional de Justiça (CIJ) e antecipou que o governo de seu país deseja abrir diálogo sobre o caso.

''É uma reação lógica a uma decisão, mas o ponto é poder ter um diálogo daqui em diante'', disse Carrillo aos jornalistas na sua chegada a uma plenária da Câmara dos Representantes na ilha colombiana de São Andrés, que faz parte do arquipélago que provocou litígio entre os dois países.

A declaração do ministro é a primeira reação do governo colombiano ao anúncio do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, que ontem deslocou aeronaves em direção à área marítima que a CIJ entregou ao país.

A governadora de São Andrés, Aury Gerrero Bowie, explicou nesta terça-feira que as aeronaves nicaragüenses ''ainda não entraram'' nas águas. ''A Marinha nacional não reporta nenhuma intromissão. Não se aproximaram ao meridiano 82, onde estão duas de nossas embarcações'', garantiu.

A ministra das Relações Exteriores, María Ángela Holguín, descartou a possibilidade de conflito devido a presença das fragatas na região. ''Não acho que vá representar um incidente porque as fragatas estão em mar territorial colombiano'', comentou.

Holguín também afirmou que a área onde devem instalar-se os navios nicaragüenses pertence às águas internacionais, pelas quais pode-se navegar livremente, desde que não entrem nas 12 milhas de mar territorial colombiano.

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Bogotá - O ministro do Interior da Colômbia , Fernando Carrillo, concordou nesta terça-feira que a Nicarágua decida exercer sua soberania sobre as águas que lhe outorgou a Corte Internacional de Justiça (CIJ) e antecipou que o governo de seu país deseja abrir diálogo sobre o caso.

''É uma reação lógica a uma decisão, mas o ponto é poder ter um diálogo daqui em diante'', disse Carrillo aos jornalistas na sua chegada a uma plenária da Câmara dos Representantes na ilha colombiana de São Andrés, que faz parte do arquipélago que provocou litígio entre os dois países.

A declaração do ministro é a primeira reação do governo colombiano ao anúncio do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, que ontem deslocou aeronaves em direção à área marítima que a CIJ entregou ao país.

A governadora de São Andrés, Aury Gerrero Bowie, explicou nesta terça-feira que as aeronaves nicaragüenses ''ainda não entraram'' nas águas. ''A Marinha nacional não reporta nenhuma intromissão. Não se aproximaram ao meridiano 82, onde estão duas de nossas embarcações'', garantiu.

A ministra das Relações Exteriores, María Ángela Holguín, descartou a possibilidade de conflito devido a presença das fragatas na região. ''Não acho que vá representar um incidente porque as fragatas estão em mar territorial colombiano'', comentou.

Holguín também afirmou que a área onde devem instalar-se os navios nicaragüenses pertence às águas internacionais, pelas quais pode-se navegar livremente, desde que não entrem nas 12 milhas de mar territorial colombiano.

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