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Presidente da Colômbia quer acabar com serviço militar

"Uma vez terminado o conflito [com guerrilha] e consolidada a paz, acabaremos com o serviço militar obrigatório", escreveu no Twitter o chefe de Estado

Juan Manuel Santos: desde fim de 2012, governo de Santos e Farc negociam acordo (Jose Miguel Gomez/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 18h43.

Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, asseguro nesta quarta-feira que se o processo de paz com as guerrilha se consolidar, o serviço militar obrigatório será encerrado no país.

"Uma vez terminado o conflito e consolidada a paz, acabaremos com o serviço militar obrigatório", escreveu em sua conta no Twitter o chefe de Estado, que está na campanha do segundo turno pela reeleição.

Segundo o presidente, "é graças a nossos soldados e policiais que estamos tão próximo de chegar à paz. Somente quem é forte na guerra pode negociar a paz".

Desde o final de 2012, o governo de Santos e rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) negociam em Cuba um acordo para colocar fim a 50 anos de confrontos entre as partes.

Os diálogos pela paz são rejeitados pelo candidato rival de Santos, o ex-ministro da Fazenda Oscar Iván Zuluaga.

As leis colombianas obrigam a todo cidadão maior de 18 anos a prestar o serviço militar obrigatório com as forças militares ou com a polícia. A exceção é somente para as pessoas que tem deficiências físicas.

Para o general aposentado Jaime Ruiz Barrera, presidente da Associação de Oficiais Aposentados das Forças Militares, é gravíssimo o que acaba de anunciar o presidente "porque quem irá defender nosso país se isso acontecer?".

Em entrevista telefônica à Associated Press, Ruiz disse que o país "necessita de tropas, e muitas tropas, para exercer um controle territorial muito mais amplos".

"Caso a proposta do presidente seja concretizada, entregaríamos o país às Farc", disse o general. Fonte: Associated Press.

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Segundo o presidente, "é graças a nossos soldados e policiais que estamos tão próximo de chegar à paz. Somente quem é forte na guerra pode negociar a paz".

Desde o final de 2012, o governo de Santos e rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) negociam em Cuba um acordo para colocar fim a 50 anos de confrontos entre as partes.

Os diálogos pela paz são rejeitados pelo candidato rival de Santos, o ex-ministro da Fazenda Oscar Iván Zuluaga.

As leis colombianas obrigam a todo cidadão maior de 18 anos a prestar o serviço militar obrigatório com as forças militares ou com a polícia. A exceção é somente para as pessoas que tem deficiências físicas.

Para o general aposentado Jaime Ruiz Barrera, presidente da Associação de Oficiais Aposentados das Forças Militares, é gravíssimo o que acaba de anunciar o presidente "porque quem irá defender nosso país se isso acontecer?".

Em entrevista telefônica à Associated Press, Ruiz disse que o país "necessita de tropas, e muitas tropas, para exercer um controle territorial muito mais amplos".

"Caso a proposta do presidente seja concretizada, entregaríamos o país às Farc", disse o general. Fonte: Associated Press.

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