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Colômbia elege novos senadores e deputados neste domingo

Pleito servirá de termômetro para as eleições presidenciais de maio


	Colômbia: estão aptos para votar 32,79 milhões de colombianos residentes no país e no exterior. O voto não é obrigatório no país
 (Rusty Jarrett/Getty Images)

Colômbia: estão aptos para votar 32,79 milhões de colombianos residentes no país e no exterior. O voto não é obrigatório no país (Rusty Jarrett/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2014 às 11h28.

A Colômbia realiza hoje (9) eleições legislativas para o Senado e a Câmara  de Representantes (deputados). Segundo a Registradoria Nacional do Estado Civil, órgão equivalente ao Tribunal Superior Eleitoral no Brasil, estão aptos para votar 32,79 milhões de colombianos residentes no país e no exterior. O voto não é obrigatório na Colômbia.

O resultado do pleito é aguardado com expectativa, pois, segundo especialistas, servirá de termômetro para as eleições presidenciais de maio. Neste domingo estão em disputa 102 vagas para o Senado e 166 para a Câmara de Representantes. Deste total, 100 vagas são de circunscrição nacional e duas para povos indígenas, conforme a Constituição colombiana. O país adota o sistema de voto por listas preferenciais, que podem ser abertas ou fechadas, mediante a escolha dos partidos.

A disputa para o Senado traz 23 listas – referentes ao número de partidos e movimentos inscritos, com o total de 776 aspirantes. Para a Câmara de Deputados são 314 listas, que somam 1.487 candidatos.

São duas cédulas de votação: uma, nacional, é para escolher os senadores. A outra, regional, é para a eleição dos deputados. A cédula para o Senado tem, de um lado a lista dos partidos e, do outro, números de 1 a 100 ou até o número de candidatos inscritos por legenda.

No sistema de voto preferencial, os eleitores podem reorganizar as listas apresentadas pelos partidos e movimentos políticos e assinalar os nomes dos candidatos que preferirem, sem interessar a ordem. No final, a lista se reorganiza da maior para a menor votação, levando em conta o total de votos que cada candidato.


Os partidos que fazem a opção de voto em lista fechada não permitem que o eleitor altere preferências dentro da lista apresentada na cédula. Nesse caso, o que vale é o voto da legenda em si, na ordem em que os candidatos aparecem na relação.

Na Colômbia, dois partidos fizeram a opção de lista fechada para estas eleições: o Mira (Movimento Independente de Renovação Absoluta) e o Centro Democrático, criado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, que disputa uma vaga ao Senado.

A cédula para a Câmara de Representantes é diferente para cada um dos 32 departamentos, com partidos e candidatos inscritos para cada região. A cédula tem três partes com a lista de partidos e de votos preferenciais ou não preferenciais.

De acordo com a Registradoria Nacional do Estado Civil, as mulheres são maioria no eleitorado colombiano: 17 milhões de eleitoras contra 15,75 milhões de homens. O país tem 10.727 centros de votação, com 96.722 mesas eleitorais.

A disputa para o Senado é considerada extremamente importante no sistema político colombiano. Os senadores mais votados geralmente se candidatam à presidência desta casa legislativa. Atualmente, o Roy Barreras, do Partido Liberal é o presidente do Senado e apoia o governo de Juan Manuel Santos.

Pelas pesquisas, o ex-presidente Álvaro Uribe é o candidato ao Senado com melhor perspectiva de votação. Único candidato do Centro Democrático ao Senado, Uribe faz oposição ao governo Santos, embora tenha ajudado a elegê-lo em 2010.

A polícia e o Exército trabalham em esquema especial de segurança neste fim de semana e as fronteiras terrestres com a Venezuela foram fechadas ontem (8) de madrugada e só serão reabertas na madrugada desta segunda-feira (10).

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