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Coleta seletiva deve chegar a 104 bairros do Rio neste ano

Atualmente, 44 bairros cariocas contam parcialmente com a coleta seletiva, que atinge 1,4% do lixo reciclável

Coleta seletiva: Ao todo, serão 144 novos garis e 24 novos caminhões dedicados à coleta seletiva. (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 17h31.

Rio de Janeiro - A prefeitura do Rio de Janeiro apresentou hoje (5), Dia do Meio Ambiente, os novos caminhões e garis que serão usados para tentar levar a coleta seletiva na cidade a 5% do lixo aproveitável ainda neste ano. A meta é inaugurar três centrais de triagem e levar o serviço a 104 bairros em 2013.

Atualmente, 44 bairros cariocas contam parcialmente com a coleta seletiva, que atinge 1,4% do lixo reciclável. Como a Agência Brasil já havia antecipado, em 2016, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) quer aumentar esse percentual para 25%. Com os novos caminhões, de cor azul, e os garis contratados para se dedicarem exclusivamente a esse serviço, esses bairros ficarão totalmente cobertos ainda neste mês, segundo o Executivo muncipal. "A prefeitura e a Comlurb deviam isso à cidade", disse o prefeito Eduardo Paes.

Ao todo, serão 144 novos garis e 24 novos caminhões dedicados à coleta seletiva, que será ampliada de pouco de 2 mil para 9,5 mil ruas da cidade, envolvendo 2,6 milhões de habitantes, de um total de 6 milhões. Dos novos garis, 85% serão mulheres.

O prefeito do Rio destacou que é necessário o engajamento da população e disse que, em seu primeiro mandato, concentrou-se em extinguir o Lixão de Gramacho, que ficava em Duque de Caxias e recebia grande parte do lixo da cidade, que agora tem como principal destino o Aterro de Seropédica. A coleta seletiva no Rio tem financiamento de R$ 22 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciado em 2011.


"A gente perdeu muito tempo. Eu dediquei meu primeiro governo a acabar com a vergonha maior que era o Lixão de Gramacho às margens da Baía de Guanabara. Agora, depois de ter organizado o destino final do nosso lixo, [vamos] olhar para o futuro e ter coleta seletiva como uma cidade com um ativo ambiental que o Rio tem", acrescentou o prefeito. Ele disse que, por causa desse atraso, as metas precisam ser ousadas.

Cada caminhão contará com um palmtop em que serão registradas informações sobre a coleta, como a adesão dos moradores. Quem não aderir será notificado uma primeira vez, por meio de um selo que será colado ao saco de lixo, que não será recolhido. Na segunda notificação, um agente da Comlurb fará uma visita de conscientização, explicando detalhes do projeto e advertindo que, na terceira, haverá multa, cujo valor ainda está em estudo. Os palmtops estão em fase de teste e devem começar a ser usados em julho.

Um sistema informatizado vai monitorar a coleta e o processamento do lixo nas centrais de reciclagem, gerando informações como a economia de água e de energia e a redução nas emissões de gás carbônico.

Para trabalhar nas centrais de reciclagem, catadores de 28 cooperativas serão capacitados pelo Serviço Nacional de Aprendizado e Cooperativismo (Sescoop), com aulas práticas e teóricas que devem começar em julho e durar dois meses. Além de instruções como operar as máquinas da central, os alunos aprenderão noções de gestão, contabilidade e segurança no trabalho focadas em cooperativas. Até 1,5 mil catadores devem ser preparados, sendo até 500 neste ano, para atuar nas três centrais previstas para serem inauguradas até dezembro.

A primeira a entrar em funcionamento será a de Irajá, que já está pronta. Gamboa, Penha, Bangu, Campo Grande e Vargem Grande também receberão centrais de triagem, totalizando seis.

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Rio de Janeiro - A prefeitura do Rio de Janeiro apresentou hoje (5), Dia do Meio Ambiente, os novos caminhões e garis que serão usados para tentar levar a coleta seletiva na cidade a 5% do lixo aproveitável ainda neste ano. A meta é inaugurar três centrais de triagem e levar o serviço a 104 bairros em 2013.

Atualmente, 44 bairros cariocas contam parcialmente com a coleta seletiva, que atinge 1,4% do lixo reciclável. Como a Agência Brasil já havia antecipado, em 2016, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) quer aumentar esse percentual para 25%. Com os novos caminhões, de cor azul, e os garis contratados para se dedicarem exclusivamente a esse serviço, esses bairros ficarão totalmente cobertos ainda neste mês, segundo o Executivo muncipal. "A prefeitura e a Comlurb deviam isso à cidade", disse o prefeito Eduardo Paes.

Ao todo, serão 144 novos garis e 24 novos caminhões dedicados à coleta seletiva, que será ampliada de pouco de 2 mil para 9,5 mil ruas da cidade, envolvendo 2,6 milhões de habitantes, de um total de 6 milhões. Dos novos garis, 85% serão mulheres.

O prefeito do Rio destacou que é necessário o engajamento da população e disse que, em seu primeiro mandato, concentrou-se em extinguir o Lixão de Gramacho, que ficava em Duque de Caxias e recebia grande parte do lixo da cidade, que agora tem como principal destino o Aterro de Seropédica. A coleta seletiva no Rio tem financiamento de R$ 22 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciado em 2011.


"A gente perdeu muito tempo. Eu dediquei meu primeiro governo a acabar com a vergonha maior que era o Lixão de Gramacho às margens da Baía de Guanabara. Agora, depois de ter organizado o destino final do nosso lixo, [vamos] olhar para o futuro e ter coleta seletiva como uma cidade com um ativo ambiental que o Rio tem", acrescentou o prefeito. Ele disse que, por causa desse atraso, as metas precisam ser ousadas.

Cada caminhão contará com um palmtop em que serão registradas informações sobre a coleta, como a adesão dos moradores. Quem não aderir será notificado uma primeira vez, por meio de um selo que será colado ao saco de lixo, que não será recolhido. Na segunda notificação, um agente da Comlurb fará uma visita de conscientização, explicando detalhes do projeto e advertindo que, na terceira, haverá multa, cujo valor ainda está em estudo. Os palmtops estão em fase de teste e devem começar a ser usados em julho.

Um sistema informatizado vai monitorar a coleta e o processamento do lixo nas centrais de reciclagem, gerando informações como a economia de água e de energia e a redução nas emissões de gás carbônico.

Para trabalhar nas centrais de reciclagem, catadores de 28 cooperativas serão capacitados pelo Serviço Nacional de Aprendizado e Cooperativismo (Sescoop), com aulas práticas e teóricas que devem começar em julho e durar dois meses. Além de instruções como operar as máquinas da central, os alunos aprenderão noções de gestão, contabilidade e segurança no trabalho focadas em cooperativas. Até 1,5 mil catadores devem ser preparados, sendo até 500 neste ano, para atuar nas três centrais previstas para serem inauguradas até dezembro.

A primeira a entrar em funcionamento será a de Irajá, que já está pronta. Gamboa, Penha, Bangu, Campo Grande e Vargem Grande também receberão centrais de triagem, totalizando seis.

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