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COI persiste rejeição a homenagem por Munique

"O COI sempre homenageou as vítimas de Munique", lembrou Rogge, "e isso desde o dia seguinte ao ocorrido"

O presidente do COI, Jacques Rogge: no último sábado, Rogge considerou que as "cerimônias de abertura não tinham o ambiente apropriado para este tipo de celebração" (©AFP / Francisco Leong)

O presidente do COI, Jacques Rogge: no último sábado, Rogge considerou que as "cerimônias de abertura não tinham o ambiente apropriado para este tipo de celebração" (©AFP / Francisco Leong)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 13h29.

Londres - O presidente do COI, Jacques Rogge, negou nesta sexta-feira ter sofrido pressões para não homenagear as 11 vítimas israelenses mortas durante os Jogos de Munique-1972 na cerimônia de abertura de Londres-2012 e permaneceu firme em sua rejeição a observar um minuto de silêncio.

"Diferentemente do que você afirma, não ocorreram pressões de nenhum tipo", respondeu energicamente Rogge a um jornalista israelense, que falou de supostas pressões de países que não foram citados em uma coletiva de imprensa.

"O COI sempre homenageou as vítimas de Munique", lembrou Rogge, "e isso desde o dia seguinte ao ocorrido".

O presidente do COI indicou mais uma vez que seu organismo estará representado na cerimônia organizada por Israel durante os Jogos de Londres e que acontecerá em Munique no dia 5 de setembro, data do aniversário da sangrenta tomada de reféns.

"Sempre tivemos o maior respeito pela memória dos atletas e seguiremos tendo", disse.

No último sábado, Rogge considerou que as "cerimônias de abertura não tinham o ambiente apropriado para este tipo de celebração", antes de render dois dias depois, na Vila Olímpica, uma imprevista homenagem pontuada por um minuto de silêncio em memória das vítimas de Munique.

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