Mundo

Coalizão dos EUA e forças pró-Assad se chocam no leste da Síria

O incidente ressalta o potencial de novos conflitos no leste sírio rico em petróleo

Síria: o presidente sírio, Bashar al-Assad disse que quer recuperar cada centímetro da Síria. (Rodi Said/Reuters)

Síria: o presidente sírio, Bashar al-Assad disse que quer recuperar cada centímetro da Síria. (Rodi Said/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 18h30.

Washington/Beirute- A coalizão liderada pelos Estados Unidos e seus aliados locais na Síria atacaram forças pró-governo com disparos aéreos e de artilharia mortais da noite para o dia para repelir "um ataque gratuito" perto do rio Eufrates, disse a coalizão nesta quinta-feira.

O incidente ressalta o potencial de novos conflitos no leste sírio rico em petróleo, onde a aliança de milícias curdas e árabes das Forças Democráticas Sírias (SDF, na sigla em inglês), que tem apoio dos EUA, controlam porções de território desde sua ofensiva contra o Estado Islâmico.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, auxiliado pela Rússia e por milícias xiitas apoiadas pelo Irã, disse que quer recuperar cada centímetro da Síria.

As forças pró-governo "provavelmente estão tomando campos de petróleo em Khusham", a leste do Eufrates, na província de Deir al-Zor, disse uma autoridade dos EUA sob condição de anonimato.

O ataque foi realizado por 500 soldados apoiados por artilharia, tanques, sistemas de lançamento múltiplo de foguetes e morteiros, mas a coalizão e seus aliados locais mataram mais de 100 deles, disse o funcionário.

A televisão estatal síria noticiou que a coalizão deixou "dezenas de mortos e feridos" ao bombardear as forças pró-governo.

Mas um comandante da aliança militar que apoia Assad questionou a cifra, dizendo que sete membros das forças pró-Damasco morreram e 27 ficaram feridos.

Acompanhe tudo sobre:Bashar al-AssadEstados Unidos (EUA)Síria

Mais de Mundo

Apagão cibernético: Governos descartam suspeitas de ataques hacker e mantêm contatos com Microsoft

Apagão cibernético já gerou cancelamento de quase 1.400 mil voos pelo mundo; veja situação por país

António Guterres se diz "decepcionado" após Parlamento de Israel votar contra Estado palestino

Parlamento de Israel votou contra criação de Estado palestino por considerar 'ameaça existencial'

Mais na Exame