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Coalizão admite morte de mil civis na Síria e no Iraque desde 2014

Desde o começo da operação em agosto de 2014, a coalizão liderada pelos Estados Unidos fez 29.826 ataques

A coalizão disse que considera com seriedade as baixas civis e que está investigando os casos (Ali Hashisho/Reuters)

A coalizão disse que considera com seriedade as baixas civis e que está investigando os casos (Ali Hashisho/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de julho de 2018 às 15h52.

Washington - Pelo menos 1.059 civis morreram de maneira "não proposital" pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, que desde agosto de 2014 combate o terrorismo islamita na Síria e no Iraque, informaram nesta quinta-feira fontes militares.

"Os civis morreram de forma não proposital no marco da operação Inherent Resolve (Resolução Inerente) da aliança", informou a coalizão em comunicado.

Este dado representa um aumento significativo desde setembro daquele ano, quando a coalizão informou da morte de 735 civis.

O número divulgado nesta quinta-feira é o resultado das 359 novas denúncias apresentadas nos últimos meses, das quais 125 já foram investigadas pela coalizão e deram um saldo de 105 vítimas.

Dessas denúncias, 16 foram consideradas críveis, 106 foram descartadas, três estavam duplicadas e 234 continuam sendo investigadas, afirmou a aliança.

Além disso, a coalizão afirmou que, devido a novas alegações, voltou a abrir uma série de processos já encerrados que acabaram deixando um saldo de 15 novas baixas durante abril deste ano em um ataque que "ficou excluído por erro" no relatório do mês de maio.

A coalizão, que disse que considera "com seriedade as baixas civis", detalhou que as investigações requerem falar com testemunhas, entrevistar o pessoal envolvido, revisar vídeos, analisar a informação proporcionada pelas autoridades locais e examinar o local, se for possível.

Desde o começo da operação, a coalizão fez 29.826 ataques.

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