Clint Eastwood volta à campanha em vídeo de apoio a Romney
Eastwood protagoniza desta vez um anúncio financiado pela American Crossroads, um grupo externo favorável ao candidato Mitt Romney
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2012 às 20h36.
Washington - Após sua comentada aparição na convenção Republicana de Tampa, onde passou vários minutos falando com a cadeira vazia de um Barack Obama imaginário, o ator Clint Eastwood voltou à campanha eleitoral americana em um anúncio de um grupo republicano .
Eastwood protagoniza desta vez um anúncio financiado pela American Crossroads, um grupo externo favorável ao candidato Mitt Romney, no qual garante que mais quatro anos do presidente Obama serão "uma repetição do primeiro mandato do qual nosso país não poderia sobreviver".
"Necessitamos de alguém que possa dar a volta rapidamente e esse homem é Mitt Romney", afirma Eastwood em um vídeo de 30 segundos no qual lembra que "o futuro do país está em jogo" nas eleições do próximo dia 6 de novembro.
Eastwood foi uma das vozes mais ativas de Hollywood em apoio à campanha republicana e precedeu Romney na noite em que este aceitou sua nomeação como candidato do partido na convenção nacional de Tampa.
Sua atuação improvisada, na qual simulou uma conversa com um Obama imaginário sentado em uma cadeira a seu lado, deu o que falar, tanto entre aqueles que gostaram da sua participação quanto daqueles que ridicularizaram seu discurso.
O último vídeo de Eastwood não é o primeiro no qual o veterano ator entra em uma polêmica política em um ano eleitoral.
No começo do ano protagonizou um anúncio da Chrysler, que foi retransmitido no intervalo do Super Bowl (final da liga americana de futebol americano), no qual garantia que, assim como a companhia automotiva, o país "vai retornar com força".
"Também é a metade do jogo" nos Estados Unidos, lembrava Eastwood. "O povo de Detroit quase perdeu tudo... mas agora a capital do automóvel está lutando de novo... vi muitas situações difíceis, muitas crises".
O anúncio sobre a recuperação do setor automotivo foi criticado por analistas conservadores que o consideraram um respaldo a Obama, já que este promoveu o resgate das grandes companhias automotivas em 2009 com recursos públicos.