Civis sofreriam mais com uma ação militar na Síria, diz ONU
Além disso, a ação afastaria uma solução negociada para a guerra civil, segundo comissão da ONU
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2013 às 07h18.
Genebra - Uma ação militar na Síria intensificaria o sofrimento da população que permanece dentro do país e afastaria uma solução negociada para a guerra civil, disse nesta quarta-feira a comissão da ONU que investiga os crimes ocorridos nesse país.
O grupo de juristas que compõe a comissão divulgou hoje seu último relatório sobre a situação na Síria, que cobre o período de 15 de maio a 15 de julho, no qual acusa tanto às forças governamentais como os grupos armados opositores de 'crimes de guerra'.
O relatório revela também que grupos armados curdos se transformaram em atores importantes no conflito e recrutam e utilizam crianças como soldados nos confrontos.
A comissão também afirmou que aqueles que fornecem armas às partes beligerantes na guerra civil veem nelas uma esperança de vitória.
'Não há solução militar', afirmaram os juristas que integram a equipe, liderada pelo brasileiro Sergio Pinheiro.
A divulgação deste relatório ocorre na véspera de uma reunião crucial entre os responsáveis das Relações Exteriores dos Estados Unidos e da Rússia, em Genebra, para tentar estabelecer um procedimento que coloque sob supervisão internacional as armas químicas do regime sírio.
*Matéria atualizada às 7h18
Genebra - Uma ação militar na Síria intensificaria o sofrimento da população que permanece dentro do país e afastaria uma solução negociada para a guerra civil, disse nesta quarta-feira a comissão da ONU que investiga os crimes ocorridos nesse país.
O grupo de juristas que compõe a comissão divulgou hoje seu último relatório sobre a situação na Síria, que cobre o período de 15 de maio a 15 de julho, no qual acusa tanto às forças governamentais como os grupos armados opositores de 'crimes de guerra'.
O relatório revela também que grupos armados curdos se transformaram em atores importantes no conflito e recrutam e utilizam crianças como soldados nos confrontos.
A comissão também afirmou que aqueles que fornecem armas às partes beligerantes na guerra civil veem nelas uma esperança de vitória.
'Não há solução militar', afirmaram os juristas que integram a equipe, liderada pelo brasileiro Sergio Pinheiro.
A divulgação deste relatório ocorre na véspera de uma reunião crucial entre os responsáveis das Relações Exteriores dos Estados Unidos e da Rússia, em Genebra, para tentar estabelecer um procedimento que coloque sob supervisão internacional as armas químicas do regime sírio.
*Matéria atualizada às 7h18