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Chuvas deixam mais de 500 desabrigados em Petrópolis

As 140 famílias, que incluem mais de 300 crianças, tiveram que sair de suas casas e se deslocaram para 18 pontos de apoio no município

Chuvas causam estragos em Petrópolis: além dos deslizamentos de terra, que provocaram 13 mortes e deixaram 20 feridos, houve transbordamento de rios, que alagaram as ruas. (Tânia Rêgo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 13h24.

Petrópolis (RJ) – A chuva que atinge a cidade, na região serrana, desde a tarde de ontem (17) deixou 560 desabrigados. As 140 famílias, que incluem mais de 300 crianças, tiveram que sair de suas casas e se deslocaram para 18 pontos de apoio no município. De acordo com o prefeito Rubens Bomtempo, a maior parte dos desabrigados está no bairro da Quitandinha, área mais afetada da cidade, onde choveu 416 milímetros em 24 horas.

Além dos deslizamentos de terra, que provocaram 13 mortes e deixaram 20 feridos, houve transbordamento de rios, que alagaram as ruas. O comércio da cidade, que normalmente só abre na tarde de segunda-feira, manteve-se fechado, inclusive a famosa Rua Teresa. “Se você me perguntar qual o tamanho do problema, ainda não consegui mensurar. A chuva ainda não parou”, disse o prefeito.

As aulas foram suspensas, pelo menos até amanhã (19), para que as escolas possam receber os desabrigados. “São cerca de 1.500 crianças, mas elas não vão ficar sem aula. As aulas estão sendo apenas adiadas. Isso será reposto em um curto espaço de tempo”, disse Bomtempo.

A Defesa Civil atendeu a mais de 270 ocorrências desde o início das chuvas. Durante o atendimento a uma emergência, na Quitandinha, dois funcionários da Defesa Civil morreram soterrados, enquanto tentavam tirar famílias de uma área de risco. “Eles morreram como heróis.”

Apesar de alguns moradores dizerem que as sirenes não soaram em alguns locais da Quitandinha, o prefeito disse que todas as sirenes soaram
adequadamente.

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Além dos deslizamentos de terra, que provocaram 13 mortes e deixaram 20 feridos, houve transbordamento de rios, que alagaram as ruas. O comércio da cidade, que normalmente só abre na tarde de segunda-feira, manteve-se fechado, inclusive a famosa Rua Teresa. “Se você me perguntar qual o tamanho do problema, ainda não consegui mensurar. A chuva ainda não parou”, disse o prefeito.

As aulas foram suspensas, pelo menos até amanhã (19), para que as escolas possam receber os desabrigados. “São cerca de 1.500 crianças, mas elas não vão ficar sem aula. As aulas estão sendo apenas adiadas. Isso será reposto em um curto espaço de tempo”, disse Bomtempo.

A Defesa Civil atendeu a mais de 270 ocorrências desde o início das chuvas. Durante o atendimento a uma emergência, na Quitandinha, dois funcionários da Defesa Civil morreram soterrados, enquanto tentavam tirar famílias de uma área de risco. “Eles morreram como heróis.”

Apesar de alguns moradores dizerem que as sirenes não soaram em alguns locais da Quitandinha, o prefeito disse que todas as sirenes soaram
adequadamente.

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