Em Capivari, cidade que a todo ano enfrenta problemas de alagamentos, a Defesa Civil registrou entre o domingo (13) e esta segunda-feira 15 famílias desalojadas e 13 desabrigadas (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 12h24.
Campinas - As chuvas deste final de semana alagaram bairros e colocaram pelo menos 7 cidades da região de Campinas, no interior de São Paulo, em estado de atenção.
Em Capivari, quatro bairros foram alagados no domingo (13), com o aumento do volume do Rio Capivari, dos 80 centímetros para 2,70 metros.
No Circuito das Águas a maioria das cidades está em atenção, após o grande volume de chuvas. Em Piracicaba, o rio também está cheio e próximo do limite.
Em Capivari, cidade que a todo ano enfrenta problemas de alagamentos, a Defesa Civil registrou entre o domingo (13) e esta segunda-feira 15 famílias desalojadas e 13 desabrigadas pela alta do rio.
No ginásio municipal, 26 estão abrigadas por causa da enchente. Nesta segunda-feira, parou de chover pela manhã, mas a previsão é de novos temporais até a quinta-feira (17).
Entraram em estado de atenção também depois das chuvas do final de semana Águas de Lindóia, Amparo, Itapira, Lindóia, Serra Negra, Socorro e Valinhos. O diretor da Defesa Civil Regional, Sidnei Furtado, informou que o volume acumulado de chuva nas últimas 72 horas é alto e pode provocar deslizamentos.
Em Itapira, três bairros ficaram alagados pelo maior volume de chuvas registrado na cidades desde que começou a ser feita a medição. O nível do Ribeirão da Penha começou a diminuir na manhã desta segunda-feira, mas ainda estava acima do normal.
Outras 24 cidades da região estão em estado de observação: Americana, Artur Nogueira, Atibaia, Bragança Paulista, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Limeira, Monte Mor, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Piracaia, Rio Claro, Santa Bárbara d'Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré e Vinhedo.
Em Piracicaba, o nível do rio chegou a 3,9 metros e a Defesa Civil está em atenção para riscos de transbordamentos e alagamentos de áreas ribeirinhas. Segundo o órgão, o Rio Piracicaba começa a trazer problemas quando ultrapassa o nível de 4,2 metros.