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Chineses escalam 2º maior arranha-céu do mundo

Dois jovens chineses driblaram esquema de segurança e escalaram as obras do segundo maior arranha-céu do mundo, a Torre de Xangai

A Torre de Xangai, à direita: autoridades ainda estão preocupadas com a possibilidade de novas invasões (AFP/Getty Images)

A Torre de Xangai, à direita: autoridades ainda estão preocupadas com a possibilidade de novas invasões (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 12h33.

Xangai - Mesmo sem contar com nenhum tipo de autorização e diante de um forte esquema de segurança, dois jovens chineses escalaram as obras do segundo maior arranha-céu do mundo, a Torre de Xangai, que terá 632 metros e 127 andares, informou nesta quinta-feira o jornal oficial "Shanghai Daily".

Ainda neste mês, esse mesmo edifício, previsto para ser inaugurado em 2015, foi escalado por um russo e outro ucraniano e, por isso, teve sua segurança reforçada para evitar novas tentativas.

"A segurança tinha aumentado após o incidente com os escaladores estrangeiros, mas ainda não havíamos reforçado todas as medidas no momento em que os chineses decidiram subir o edifício", explicou um agente policial.

Apesar das obras terem recebido uma nova cerca adicional e dos trabalhadores passarem a ser obrigados a usar cartões de identidade, as autoridades ainda estão preocupadas com a possibilidade de novas invasões.

No último dia 1º de fevereiro, justamente na noite do Ano Novo Lunar chinês, em que o país praticamente para e a segurança era menor, o ucraniano Vitaly Raskalov e o russo Vadim Makhorov (ambos pseudônimos) escalaram o edifício e registraram imagens espetaculares.

Após alcançar o 121º andar, o último construído, os dois indivíduos escalaram até a ponta do enorme guindaste que coroa as obras, chegando a uma altura de cerca de 650 metros sem proteção, enquanto a aventura, que foi filmada e fotografada, acabou ganhando muita repercussão na internet devido a sua espetacularidade.

Por causa da ação, o governo chinês proibiu a entrada dos infratores no país por 20 anos, embora não tenham consigo identificá-los até o momento.

Além da Torre de Xangai, as autoridades chinesas também reforçaram a segurança de vários edifícios.

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