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China tenta impulsionar energia renovável com certificados

A China pretende elevar o uso de combustíveis não fósseis em seu mix de energia primária para 15 por cento em 2020, ante os atuais 12%

Energia renovável: a China pretende elevar o uso de combustíveis não fósseis em seu mix de energia primária para 15% em 2020, ante os atuais 12% (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de março de 2016 às 11h07.

Pequim - A China pretende estabelecer um mercado de certificados de energia renovável para tentar elevar o uso de energia menos poluente, em uma tentativa do país, maior emissor de gases do efeito estufa do mundo, de reduzir a dependência do carvão.

Os fornecedores de energia poderão negociar "certificados verdes" que representam a proporção de energia renovável não-hidrelétrica que eles geram, disse a Administração Nacional de Energia nesta quinta-feira, em comunicado em seu site.

A China pretende elevar o uso de combustíveis não fósseis em seu mix de energia primária para 15% em 2020, ante os atuais 12%.

O país planeja elevar a participação de renováveis como solares e eólicas para reduzir emissões de poluentes no setor elétrico em 60% até 2020.

A China já possui a maior capacidade instalada em energia solar fotovoltaica no mundo.

Mas os esforços do governo para promover a mudança para uma energia mais limpa têm sido prejudicados porque a energia gerada por combustíveis fósseis é mais barata e com isso ganha prioridade para ser injetada na rede elétrica.

No comunicado, o órgão regulador de energia também estabeleceu metas para províncias e regiões quanto à proporção de uso de energia renovável não-hidrelétrica em 2020. Elas variam de 5 a 13%, com a meta de Pequim em 10%.

"As empresas de energia poderão negociar certificados para atingir suas metas quanto à proporção de renováveis não-hídricas", apontou o regulador, sem dizer quando uma plataforma para a negociação dos certificados será estabelecida.

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Os fornecedores de energia poderão negociar "certificados verdes" que representam a proporção de energia renovável não-hidrelétrica que eles geram, disse a Administração Nacional de Energia nesta quinta-feira, em comunicado em seu site.

A China pretende elevar o uso de combustíveis não fósseis em seu mix de energia primária para 15% em 2020, ante os atuais 12%.

O país planeja elevar a participação de renováveis como solares e eólicas para reduzir emissões de poluentes no setor elétrico em 60% até 2020.

A China já possui a maior capacidade instalada em energia solar fotovoltaica no mundo.

Mas os esforços do governo para promover a mudança para uma energia mais limpa têm sido prejudicados porque a energia gerada por combustíveis fósseis é mais barata e com isso ganha prioridade para ser injetada na rede elétrica.

No comunicado, o órgão regulador de energia também estabeleceu metas para províncias e regiões quanto à proporção de uso de energia renovável não-hidrelétrica em 2020. Elas variam de 5 a 13%, com a meta de Pequim em 10%.

"As empresas de energia poderão negociar certificados para atingir suas metas quanto à proporção de renováveis não-hídricas", apontou o regulador, sem dizer quando uma plataforma para a negociação dos certificados será estabelecida.

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