China resgata 206 estrangeiras compradas ilegalmente para serem esposas
Algumas famílias rurais ainda mantêm o antigo costume de comprar esposas para os homens que não conseguem uma mulher chinesa
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2011 às 11h48.
Pequim - A polícia da província de Hebei, na China , resgatou 206 mulheres estrangeiras que foram compradas ilegalmente por cidadãos do país nos últimos dois anos para se casarem com eles, informou nesta quinta-feira o escritório de segurança pública local.
Além disso, os policiais libertaram 3.500 mulheres e crianças que tinham sido sequestrados em toda a China como parte da campanha contra o tráfico ilegal de pessoas, afirmou Yan Zeli, oficial da província, em entrevista à agência estatal de notícias 'Xinhua'.
Segundo Zeli, algumas famílias rurais de Hebei, província próxima a Pequim, ainda 'mantêm o antigo costume de comprar esposas para os homens que não conseguem uma mulher chinesa. Estas famílias tem tido uma renda maior nos últimos anos', e por isso este crime aumentou.
A polícia desarticulou 429 grupos de tráfico humano e prendeu 556 suspeitos em uma campanha que começou em 2009.
O crime de compra de esposas não é exclusivo de Hebei, já que em toda a China mulheres são sequestradas nas áreas rurais no sudoeste do país e vendidas nas províncias ricas do leste.
No entanto, a compra 'por correio' de esposas aumentou nos últimos anos, segundo a 'Xinhua', sobretudo de mulheres de países do Sudeste Asiático como Laos, Vietnã, Tailândia, Camboja, Coreia do Norte e Mongólia.
Nestes países, 'algumas mulheres são enganadas para viajar à China na busca de oportunidades de trabalho ou casamentos falsos', explicou Yann, acrescentando que a polícia chinesa está ajudando as vítimas a retornarem a seus países de origem.
A China sofre um desequilíbrio de gênero, com uma proporção de 119 homens para cada 100 mulheres, a maior do mundo, e em 2020 haverá 24 milhões de chineses solteiros.
No resto do mundo, a proporção é de 103 a 107 homens para cada 100 mulheres.
Pequim - A polícia da província de Hebei, na China , resgatou 206 mulheres estrangeiras que foram compradas ilegalmente por cidadãos do país nos últimos dois anos para se casarem com eles, informou nesta quinta-feira o escritório de segurança pública local.
Além disso, os policiais libertaram 3.500 mulheres e crianças que tinham sido sequestrados em toda a China como parte da campanha contra o tráfico ilegal de pessoas, afirmou Yan Zeli, oficial da província, em entrevista à agência estatal de notícias 'Xinhua'.
Segundo Zeli, algumas famílias rurais de Hebei, província próxima a Pequim, ainda 'mantêm o antigo costume de comprar esposas para os homens que não conseguem uma mulher chinesa. Estas famílias tem tido uma renda maior nos últimos anos', e por isso este crime aumentou.
A polícia desarticulou 429 grupos de tráfico humano e prendeu 556 suspeitos em uma campanha que começou em 2009.
O crime de compra de esposas não é exclusivo de Hebei, já que em toda a China mulheres são sequestradas nas áreas rurais no sudoeste do país e vendidas nas províncias ricas do leste.
No entanto, a compra 'por correio' de esposas aumentou nos últimos anos, segundo a 'Xinhua', sobretudo de mulheres de países do Sudeste Asiático como Laos, Vietnã, Tailândia, Camboja, Coreia do Norte e Mongólia.
Nestes países, 'algumas mulheres são enganadas para viajar à China na busca de oportunidades de trabalho ou casamentos falsos', explicou Yann, acrescentando que a polícia chinesa está ajudando as vítimas a retornarem a seus países de origem.
A China sofre um desequilíbrio de gênero, com uma proporção de 119 homens para cada 100 mulheres, a maior do mundo, e em 2020 haverá 24 milhões de chineses solteiros.
No resto do mundo, a proporção é de 103 a 107 homens para cada 100 mulheres.