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China reforça segurança no Tibete após manifestações

A onda de suicídios de tibetanos não condizem com o rótulo de "sociedade harmoniosa" apresentado pelo Partido Comunista Chinês, segundo fontes

Peregrinos tibetanos em monastério na cidade de Tongren: em 48 horas, seis tibetanos se imolaram ou tentaram fazê-lo nas regiões tibetanas chinesas, segundo o governo tibetano (Mark Ralston/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 10h06.

Pequim - As autoridades chinesas reforçaram a segurança em algumas regiões do Tibete, diante da onda de suicídios de tibetanos que não condizem com o rótulo de "sociedade harmoniosa" apresentado pelo Partido Comunista Chinês, informaram nesta sexta-feira moradores e ONGs.

A polícia reforçou as patrulhas na cidade de Tongren, na província de Qinghai (noroeste da China ), após as grandes manifestações de quinta-feira, disse a organização de defesa dos tibetanos Free Tibet.

Em 48 horas, seis tibetanos se imolaram ou tentaram fazê-lo nas regiões tibetanas chinesas, segundo o governo tibetano no exílio na cidade indiana de Dharamsala.

O último foi na quinta-feira, coincidindo com a abertura em Pequim do 18º Congresso do Partido Comunista Chinês, no qual serão designados os novos dirigentes do país.

"Há muita polícia nas ruas. Aumentaram as patrulhas para 24 horas", disse à AFP por telefone um comerciante de Tongren.

Cerca de 70 pessoas, em sua maioria monges budistas, se imolaram ou tentaram fazê-lo desde o início de março de 2011 nas zonas tibetanas chinesas.

A China assegura que "libertou pacificamente" o Tibete e melhorou o destino de sua população mediante o financiamento do desenvolvimento econômico desta região pobre e isolada.

Mas muitos tibetanos não suportam o que consideram o domínio crescente dos Han, a etnia majoritária da China, e a repressão de sua religião e de sua cultura.

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A polícia reforçou as patrulhas na cidade de Tongren, na província de Qinghai (noroeste da China ), após as grandes manifestações de quinta-feira, disse a organização de defesa dos tibetanos Free Tibet.

Em 48 horas, seis tibetanos se imolaram ou tentaram fazê-lo nas regiões tibetanas chinesas, segundo o governo tibetano no exílio na cidade indiana de Dharamsala.

O último foi na quinta-feira, coincidindo com a abertura em Pequim do 18º Congresso do Partido Comunista Chinês, no qual serão designados os novos dirigentes do país.

"Há muita polícia nas ruas. Aumentaram as patrulhas para 24 horas", disse à AFP por telefone um comerciante de Tongren.

Cerca de 70 pessoas, em sua maioria monges budistas, se imolaram ou tentaram fazê-lo desde o início de março de 2011 nas zonas tibetanas chinesas.

A China assegura que "libertou pacificamente" o Tibete e melhorou o destino de sua população mediante o financiamento do desenvolvimento econômico desta região pobre e isolada.

Mas muitos tibetanos não suportam o que consideram o domínio crescente dos Han, a etnia majoritária da China, e a repressão de sua religião e de sua cultura.

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