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China reage à operação da marinha dos EUA: "temos mísseis"

Os mísseis chineses são capazes de acertar alvos terrestres e marinhos a mais de 5 mil quilômetros, e suportam ogivas convencionais e nucleares

China: mísseis balísticos DF-26 exibidos durante desfile militar em Pequim. (Andy Wong - Pool/Getty Images)

China: mísseis balísticos DF-26 exibidos durante desfile militar em Pequim. (Andy Wong - Pool/Getty Images)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 11 de janeiro de 2019 às 11h37.

Última atualização em 11 de janeiro de 2019 às 11h52.

São Paulo - O governo chinês vai implantar um sistema de mísseis balísticos DF-26, conhecidos como "assassinos de navios", em pontos estratégicos do país próximos ao mar do sul da China e da região oriental da Ásia, área altamente disputada entre países do sudeste asiático. 

A investida ocorre poucos dias depois de um navio de guerra dos EUA atravessar o Estreito de Taiwan e navegar perto das Ilhas Paracel, reivindicadas pela China, Vietnã e Taiwan.

O navio de guerra americano alegou que estava navegando sob as regras internacionais do direito do mar, um acordo que garante sua "livre passagem" na região.

Mas a China acusou os EUA de invadir suas águas territoriais. "A ação dos EUA violou as leis chinesas e as leis internacionais, infringiu a soberania da China, danificou a paz regional, a segurança e a ordem", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lu Kang, na segunda-feira.

Os mísseis chineses são capazes de acertar alvos terrestres e marinhos a até 5.471 quilômetros, e suportam ogivas convencionais e nucleares.

Com isso, a China pretende alertar que o país é capaz de proteger seu território, segundo artigo publicado pela CNN.

Como parte das medidas cautelares, a China também enviou aviões militares e navios de guerra para alertar o navio de guerra dos EUA e ordená-lo a se afastar das ilhas disputadas. 

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