Mundo

China propõe cessar-fogo e abertura de diálogo entre Rússia e Ucrânia

O documento divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do país asiático também pede o fim das sanções impostas pelos países ocidentais à Rússia

A China se diz neutra no conflito, mas tem uma relação próxima com a Rússia e se recusa a criticar a invasão da Ucrânia (Thomas Peter/Reuters)

A China se diz neutra no conflito, mas tem uma relação próxima com a Rússia e se recusa a criticar a invasão da Ucrânia (Thomas Peter/Reuters)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 24 de fevereiro de 2023 às 08h08.

A China apresentou nesta sexta-feira, 24, um plano com 12 tópicos para colocar fim à guerra entre a Rússia e a Ucrânia, com a decretação de um cessar-fogo e a abertura de diálogo de paz entre as partes.

O documento divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do país asiático também pede o fim das sanções impostas pelos países ocidentais à Rússia, o reforço na segurança de instalações nucleares, o estabelecimento de corredores humanitários para a evacuação de civis das áreas de conflito e a garantia de que a Ucrânia possa exportar grãos.

A China se diz neutra no conflito, mas tem uma relação próxima com a Rússia e se recusa a criticar a invasão da Ucrânia, que, em sua visão, teria sido provocada pelas potências do Ocidente.

No plano apresentado nesta sexta, o governo chinês ainda reforça a defesa da garantia da "soberania, independência e integridade territorial" de todos os países e pede o fim da "mentalidade de Guerra Fria".

Nesta quinta-feira, 23, a China se absteve durante a aprovação, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), de uma resolução que pede o fim das hostilidades e a retirada das forças russas da Ucrânia.

Acompanhe tudo sobre:ChinaGuerrasRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame