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China pede moderação na Síria após incursões israelenses

No entanto, o governo chinês não condenou explicitamente os ataques e nem pediu sua cessação

Mulheres e crianças caminham diante de hospital destruído em Alepo: nos três últimos dias, Israel perpetrou supostamente dois ataques aéreos na Síria (Miguel Medina/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 10h05.

Pequim - O governo chinês pediu nesta segunda-feira que as partes implicadas no conflito sírio "atuem com moderação", depois das incursões da aviação israelense sobre vários alvos ao oeste de Damasco na madrugada passada.

"Nos opomos ao uso de armas e achamos que a soberania de qualquer país tem que ser respeitada", disse nesta segunda-feira a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, em entrevista coletiva ordinária.

No entanto, Hua não condenou explicitamente os ataques e nem pediu sua cessação, em um dia no qual o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chegou a Xangai para realizar uma visita oficial de cinco dias.

Netanyahu chegou ao país asiático apenas um dia depois que o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas - em Pequim desde ontem -, embora não esteja previsto que ambos se reúnam, já que o líder palestino partirá de volta amanhã, e na capital chinesa não se espera o líder israelense até quarta-feira.

Questionada sobre a possibilidade da China pedir a Netanyahu a cessação das incursões aéreas na Síria, Hua afirmou que o líder isralense ainda não se reuniu com os oficiais chineses, algo que acontecerá na próxima quarta-feira em um encontro com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

A porta-voz chinesa, que qualificou a situação na Síria de "complicada e sensível", insistiu que "é preciso levar muito em conta" a paz e a estabilidade da região e pediu que não sejam realizadas ações "que possam escalar a tensão" na zona.

Nos três últimos dias, Israel perpetrou supostamente dois ataques aéreos na Síria, embora oficialmente não reivindicou de nenhum deles.

O primeiro foi na sexta-feira passada contra um comboio com armas destinadas aparentemente ao grupo xiita libanês Hezbollah, e o segundo na madrugada desta segunda-feira contra várias instalações militares próximas a Damasco.

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Pequim - O governo chinês pediu nesta segunda-feira que as partes implicadas no conflito sírio "atuem com moderação", depois das incursões da aviação israelense sobre vários alvos ao oeste de Damasco na madrugada passada.

"Nos opomos ao uso de armas e achamos que a soberania de qualquer país tem que ser respeitada", disse nesta segunda-feira a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, em entrevista coletiva ordinária.

No entanto, Hua não condenou explicitamente os ataques e nem pediu sua cessação, em um dia no qual o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chegou a Xangai para realizar uma visita oficial de cinco dias.

Netanyahu chegou ao país asiático apenas um dia depois que o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas - em Pequim desde ontem -, embora não esteja previsto que ambos se reúnam, já que o líder palestino partirá de volta amanhã, e na capital chinesa não se espera o líder israelense até quarta-feira.

Questionada sobre a possibilidade da China pedir a Netanyahu a cessação das incursões aéreas na Síria, Hua afirmou que o líder isralense ainda não se reuniu com os oficiais chineses, algo que acontecerá na próxima quarta-feira em um encontro com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

A porta-voz chinesa, que qualificou a situação na Síria de "complicada e sensível", insistiu que "é preciso levar muito em conta" a paz e a estabilidade da região e pediu que não sejam realizadas ações "que possam escalar a tensão" na zona.

Nos três últimos dias, Israel perpetrou supostamente dois ataques aéreos na Síria, embora oficialmente não reivindicou de nenhum deles.

O primeiro foi na sexta-feira passada contra um comboio com armas destinadas aparentemente ao grupo xiita libanês Hezbollah, e o segundo na madrugada desta segunda-feira contra várias instalações militares próximas a Damasco.

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