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China oferece "aliança de longo prazo" à Hungria; ato deve gerar ruídos na UE e Otan

A Hungria sob o governo de Orbán tem estreitado laços com regimes autoritários, como China e Rússia

Orbán: primeiro-ministro tem se mostrado contra ajudar a Ucrânia, o que irrita a UE e a Otan

Orbán: primeiro-ministro tem se mostrado contra ajudar a Ucrânia, o que irrita a UE e a Otan

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 19 de fevereiro de 2024 às 10h46.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2024 às 11h03.

A China ofereceu uma "aliança de longo prazo" para a Hungria no campo da segurança, expandindo seus laços atuais para além da questão econômica. As informações são da Reuters. O ministro da Segurança Pública da China, Wang Xiaohong visitou a Hungria nesta segunda.

Wang conversou com o primeiro-ministro Viktor Orbán no último dia 16, numa reunião em que os dois países se mostraram dispostos a reforçar sua amizade "e fortalecer a comunicação e coordenação em assuntos regionais e globais", apontou a agência estatal Xinhua.

A Hungria sob o governo de Orbán tem estreitado laços com regimes autoritários, como China e Rússia, para o descontentamento de aliados da União Europeia e Otan.

Wang disse que espera que se "abra um novo nível de cooperação com a Hungria em áreas como o combate ao terrorismo e a crimes transnacionais". Um pacto de segurança entre Hungria e China provavelmente aumentará a tensão nas relações de Budapeste com países ocidentais.

Orbán tem minado repetidamente o consenso ocidental em apoiar a Ucrânia e conter a Rússia, atrasando ajuda e sanções. A Hungria também é o último país da aliança militar que ainda não ratificou a adesão da Suécia à Otan.

Esses esforços diplomáticos chineses também devem incluir o fortalecimento da Nova Rota da Seda, segundo a Reuters.

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