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China nega interferência em eleições americanas

Donald Trump havia acusado Pequim de tentar influenciar as eleições americanas de meio de mandato

China desmentiu nesta quarta-feira qualquer tipo de interferência nas eleições legislativas nos Estados Unidos (Jacquelyn Martin/Reuters)

China desmentiu nesta quarta-feira qualquer tipo de interferência nas eleições legislativas nos Estados Unidos (Jacquelyn Martin/Reuters)

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AFP

Publicado em 19 de setembro de 2018 às 09h56.

Última atualização em 19 de setembro de 2018 às 09h57.

A China desmentiu nesta quarta-feira qualquer tipo de interferência nas eleições legislativas nos Estados Unidos, como denunciou Donald Trump após o anúncio de Pequim de tarifas de importação sobre produtos agrícolas de alguns estados que apoiam o presidente americano.

"Qualquer um que conheça um pouco a diplomacia chinesa saberá que nunca interferimos nos temas internos de outros países", afirmou Geng Shuang, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.

Trump acusou Pequim de tentar influenciar as eleições americanas de meio de mandato, em um discurso para sua base eleitoral na atual guerra comercial entre os dois países.

A Casa Branca anunciou na segunda-feira a imposição de direitos alfandegários sobre produtos da China que representam 200 bilhões de dólares de importações ao ano.

Depois que Pequim respondeu na terça-feira com medidas de represália sobre 60 bilhões de dólares de produtos americanos importados, Trump, que teme uma derrota republicana nas eleições de novembro para o Congresso, acusou o governo chinês de tentar enfraquecê-lo politicamente.

"A China declarou abertamente que está tratando ativamente impactar e mudar nossas eleições, atacando nossos agricultores e trabalhadores industriais por sua lealdade a mim", escreveu Trump no Twitter.

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