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China, EUA e Austrália fazem exercícios militares conjuntos

O objetivo fundamental é o "treinamento em capacidade de sobrevivência", acrescentou Wu Qian, porta-voz do Ministério

Militares: China e EUA se acusam mutuamente de militarizar o mar da China Meridional (U.S. Army/Flickr/CreativeCommons)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 08h46.

Pequim - China, Estados Unidos e Austrália realizam exercícios militares conjuntos em Darwin (Austrália), em plena tensão devido ao mar da China Meridional, segundo anunciou nesta quinta-feira o Ministério da Defesa chinês.

Os exercícios militares trilaterais começaram ontem, 24 de agosto, e vão até o dia 11 de setembro em Darwin (Austrália), onde já realizaram manobras conjuntas pela primeira vez em 2014, informou Wu Qian, porta-voz do Ministério, em entrevista coletiva.

O objetivo fundamental dos mesmos é o "treinamento em capacidade de sobrevivência", acrescentou Wu.

Os exercícios acontecem pouco depois que tanto Austrália como Estados Unidos, além do Japão, se juntaram para pedir à China que reconhecesse a decisão da Corte Permanente de Arbitragem de Haia a favor das Filipinas em sua disputa territorial no mar da China Meridional, anunciado em julho.

A China tachou a decisão de "nula" e "ilegal", pedindo às Filipinas, aliada dos EUA, para negociar bilateralmente, pedido ao qual Manila se mostrou favorável.

Por sua vez, China e EUA se acusam mutuamente de militarizar o mar da China Meridional.

Apesar dessas circunstâncias, Wu considerou hoje que os exercícios militares mostram que "uma relação saudável e estável (com os Estados Unidos) é de vital relevância".

Além disso, ele considerou que China e EUA "deveriam fortalecer o diálogo, a cooperação e trabalhar suas diferenças de forma adequada".

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Pequim - China, Estados Unidos e Austrália realizam exercícios militares conjuntos em Darwin (Austrália), em plena tensão devido ao mar da China Meridional, segundo anunciou nesta quinta-feira o Ministério da Defesa chinês.

Os exercícios militares trilaterais começaram ontem, 24 de agosto, e vão até o dia 11 de setembro em Darwin (Austrália), onde já realizaram manobras conjuntas pela primeira vez em 2014, informou Wu Qian, porta-voz do Ministério, em entrevista coletiva.

O objetivo fundamental dos mesmos é o "treinamento em capacidade de sobrevivência", acrescentou Wu.

Os exercícios acontecem pouco depois que tanto Austrália como Estados Unidos, além do Japão, se juntaram para pedir à China que reconhecesse a decisão da Corte Permanente de Arbitragem de Haia a favor das Filipinas em sua disputa territorial no mar da China Meridional, anunciado em julho.

A China tachou a decisão de "nula" e "ilegal", pedindo às Filipinas, aliada dos EUA, para negociar bilateralmente, pedido ao qual Manila se mostrou favorável.

Por sua vez, China e EUA se acusam mutuamente de militarizar o mar da China Meridional.

Apesar dessas circunstâncias, Wu considerou hoje que os exercícios militares mostram que "uma relação saudável e estável (com os Estados Unidos) é de vital relevância".

Além disso, ele considerou que China e EUA "deveriam fortalecer o diálogo, a cooperação e trabalhar suas diferenças de forma adequada".

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