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China eleva juro, apesar de crescimento menor

Aumentos de 0,25% valerão a partir de quinta-feira (7)

Inflação na China acelerou para a máxima em 34 meses de 5,5% em maio (Feng Li/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 09h57.

Pequim - A China elevou o juro nesta quarta-feira pela terceira vez no ano, deixando claro que combater a inflação continua sendo a principal prioridade apesar da desaceleração da economia.

O aumento de 0,25 ponto percentual nas taxas de empréstimos e depósitos salienta a confiança da China de que a segunda maior economia do mundo é resistente o suficiente para apertar a política monetária e não está sendo ameaçada por um pouso forçado, como alguns investidores temem.

"A batalha contra a inflação na China está quase no fim. Já há sinais de que as pressões inflacionárias estão acabando. O aumento de juro hoje pode ter sido o último do ciclo", disse Frederic Neumann, economista do HSBC, em Hong Kong.

A última mudança aumentou a taxa de empréstimos de um ano referencial da China para 6,56 por cento e a taxa referencial de depósitos de um ano para 3,5 por cento, segundo o banco central. Os aumentos valerão a partir de quinta-feira.

Com evidências crescentes de que o amplo setor manufatureiro da China está desacelerando, diante do aperto monetário interno e da demanda mais fraca no exterior, alguns economistas acham que Pequim pode estar perto de encerrar o ciclo de aperto monetário que já dura nove meses.

Pequim também teme que possa atrair muitos recursos especulativos se aumentar muito o juro, enquanto as taxas nos Estados Unidos estão perto de zero. Isso poderia ampliar o problema de excesso de liquidez e alimentar mais a inflação.

A inflação na China acelerou para a máxima em 34 meses de 5,5 por cento em maio. Pequim é especialmente sensível ao tema de aumento de preços pela preocupação de que isso detone uma agitação social.

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Pequim - A China elevou o juro nesta quarta-feira pela terceira vez no ano, deixando claro que combater a inflação continua sendo a principal prioridade apesar da desaceleração da economia.

O aumento de 0,25 ponto percentual nas taxas de empréstimos e depósitos salienta a confiança da China de que a segunda maior economia do mundo é resistente o suficiente para apertar a política monetária e não está sendo ameaçada por um pouso forçado, como alguns investidores temem.

"A batalha contra a inflação na China está quase no fim. Já há sinais de que as pressões inflacionárias estão acabando. O aumento de juro hoje pode ter sido o último do ciclo", disse Frederic Neumann, economista do HSBC, em Hong Kong.

A última mudança aumentou a taxa de empréstimos de um ano referencial da China para 6,56 por cento e a taxa referencial de depósitos de um ano para 3,5 por cento, segundo o banco central. Os aumentos valerão a partir de quinta-feira.

Com evidências crescentes de que o amplo setor manufatureiro da China está desacelerando, diante do aperto monetário interno e da demanda mais fraca no exterior, alguns economistas acham que Pequim pode estar perto de encerrar o ciclo de aperto monetário que já dura nove meses.

Pequim também teme que possa atrair muitos recursos especulativos se aumentar muito o juro, enquanto as taxas nos Estados Unidos estão perto de zero. Isso poderia ampliar o problema de excesso de liquidez e alimentar mais a inflação.

A inflação na China acelerou para a máxima em 34 meses de 5,5 por cento em maio. Pequim é especialmente sensível ao tema de aumento de preços pela preocupação de que isso detone uma agitação social.

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