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China deve utilizar porta-aviões em conflito territorial

Segundo o ministério da Defesa do país, objetivo é "defender de forma mais eficaz os direitos e os interesses da China"

O primeiro porta-aviões chinês zarpou na quarta-feira de um porto do nordeste do país para iniciar testes (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 09h26.

Pequim - O primeiro porta-aviões chinês, que na quarta-feira iniciou uma série de testes no mar, deve ser utilizado no caso de conflito territorial com os vizinhos, afirma um artigo publicado em um site do ministério da Defesa.

"Por que construímos se não temos o valor nem a vontade de utilizar este porta-aviões em caso de conflito territorial?", pergunta Guo Jianyue, jornalista do Diário do Exército Popular de Libertação, no texto publicado nos site jz.chinamail.com.cn.

"Construímos um porta-aviões para defender de forma mais eficaz os direitos e os interesses da China. Estaremos mais seguros e mais determinados para defender nossa integridade territorial ao disper de um porta-aviões", completou.

As autoridades chinesas não divulgaram explicações claras sobre o papel que pretendem atribuir ao primeiro porta-aviões do país, uma arma de projeção que não corresponde à doutrina oficial de não interferência de Pequim.

O navio foi construído a partir de uma embarcação soviética que foi comprada em 1998 da Ucrânia.

No mês passado, a China anunciou que o porta-aviões seria empregado para "investigação científica, experiências e treinamento", aparentemente preocupada com a imagem bélica refletida.

"O 'Varyag' será primeiro submetido a inúmeros testes e servirá para exercícios de treinamento de sua esquadrilha aérea, mas o navio está praticamente pronto para missões de combate", explicou à AFP Rick Fisher, do International Assessment and Strategy Center.

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"Construímos um porta-aviões para defender de forma mais eficaz os direitos e os interesses da China. Estaremos mais seguros e mais determinados para defender nossa integridade territorial ao disper de um porta-aviões", completou.

As autoridades chinesas não divulgaram explicações claras sobre o papel que pretendem atribuir ao primeiro porta-aviões do país, uma arma de projeção que não corresponde à doutrina oficial de não interferência de Pequim.

O navio foi construído a partir de uma embarcação soviética que foi comprada em 1998 da Ucrânia.

No mês passado, a China anunciou que o porta-aviões seria empregado para "investigação científica, experiências e treinamento", aparentemente preocupada com a imagem bélica refletida.

"O 'Varyag' será primeiro submetido a inúmeros testes e servirá para exercícios de treinamento de sua esquadrilha aérea, mas o navio está praticamente pronto para missões de combate", explicou à AFP Rick Fisher, do International Assessment and Strategy Center.

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