China dará US$ 300 mi para a reconstrução do Afeganistão
Governo chinês dará ao Afeganistão US$ 81,8 milhões em subvenções ainda em 2014 e outros US$ 245 milhões nos próximos três anos
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2014 às 15h02.
Pequim - O presidente da China , Xi Jinping, revelou nesta terça-feira que seu país investirá US$ 300 milhões na reconstrução do Afeganistão até 2017.
Xi fez o anúncio em um encontro com o presidente afegão, Ashraf Gani, no Grande Palácio do Povo de Pequim, onde também afirmou que ajudará na segurança do Afeganistão após a retirada definitiva das tropas da Otan, prevista para dezembro, informou a agência oficial chinesa, "Xinhua".
É a primeira visita de Estado de Gani à China e sua primeira viagem ao exterior desde que tomou posse, há um mês.
Segundo o comunicado conjunto assinado após a reunião, China dará ao Afeganistão US$ 81,8 milhões em subvenções ainda em 2014 e outros US$ 245 milhões nos próximos três anos.
A China ainda treinará três mil profissionais afegãos de vários setores durante os próximos cinco anos.
"A China aumentará seu apoio à reconstrução do Afeganistão, ajudará o país a elaborar um plano para seu desenvolvimento econômico e social, o treinamento de profissionais, assim como o desenvolvimento da agricultura, do setor hidrelétrico e a construção de infraestrutura", destacou Xi.
O presidente da China disse que quer progredir em projetos importantes como a mina de cobre de Aynak (no sudeste do Afeganistão), uma das maiores jazidas de cobre do mundo.
Uma empresa chinesa, Metallurgical Group Corp., chegou a fazer uma oferta de US$ 3 bilhões para explorar esta mina, mas a violência na região a impediu de começar o trabalho.
Xi também disse que pretende ajudar tirar do papel o projeto petroleiro na bacia Amu Darya que, segundo os cálculos de especialistas, pode conter mais de 80 milhões de barris de petróleo.
Para impulsionar a relação bilateral entre os países, o presidente chinês propôs ao seu colega afegão a promoção de intercâmbios e a cooperação intergovernamental, entre organismos legislativos e partidos políticos, e a "ativação" da comunicação em assuntos importantes.
Gani destacou que "acredita que a China pode ajudar a acelerar o desenvolvimento do Afeganistão e está preparado para uma cooperação de longo prazo com a China".
O presidente afegão afirmou que seu país está disposto a cooperar com a China em áreas como petróleo, mineração e infraestrutura, uma mensagem que também transmitirá em reunião com potenciais investidores chineses que podem contribuir para o crescimento da economia afegã.
Nesse ponto, Gani disse que pretende "garantir a segurança do pessoal e das instituições chinesas" no país, já que em outros momentos a violência chegou a interromper projetos.
O presidente afegão também expressou seu apoio à luta antiterrorista da China e assegurou que não permitirá que o território afegão seja usado "para nenhuma atividade dirigida contra a China".
O Afeganistão faz fronteira com Xinjiang, região chinesa habitada por várias etnias muçulmanas ligadas aos povos da Ásia Central, como os uigures, e onde o governo chinês afirma atuarem grupos terroristas que recebem treinamento ou influência de estados vizinhos.
A China compartilha 76 quilômetros de fronteira com o Afeganistão, e coopera há muito tempo com o governo de Cabul na luta contra o terrorismo, no combate à imigração ilegal e ao tráfico de drogas.
Gani também falou hoje sobre o plano chinês de reativar o corredor econômico da Rota da Seda e afirmou que trabalhará "de perto" com Pequim para transformá-lo em realidade.
Após o encontro, Gani terá mais reuniões políticas e também de caráter econômico na China em busca de investimentos e encerrará sua visita participando da reunião do "Coração da Ásia", grupo de países asiáticos que apoiam o Afeganistão.
Pequim - O presidente da China , Xi Jinping, revelou nesta terça-feira que seu país investirá US$ 300 milhões na reconstrução do Afeganistão até 2017.
Xi fez o anúncio em um encontro com o presidente afegão, Ashraf Gani, no Grande Palácio do Povo de Pequim, onde também afirmou que ajudará na segurança do Afeganistão após a retirada definitiva das tropas da Otan, prevista para dezembro, informou a agência oficial chinesa, "Xinhua".
É a primeira visita de Estado de Gani à China e sua primeira viagem ao exterior desde que tomou posse, há um mês.
Segundo o comunicado conjunto assinado após a reunião, China dará ao Afeganistão US$ 81,8 milhões em subvenções ainda em 2014 e outros US$ 245 milhões nos próximos três anos.
A China ainda treinará três mil profissionais afegãos de vários setores durante os próximos cinco anos.
"A China aumentará seu apoio à reconstrução do Afeganistão, ajudará o país a elaborar um plano para seu desenvolvimento econômico e social, o treinamento de profissionais, assim como o desenvolvimento da agricultura, do setor hidrelétrico e a construção de infraestrutura", destacou Xi.
O presidente da China disse que quer progredir em projetos importantes como a mina de cobre de Aynak (no sudeste do Afeganistão), uma das maiores jazidas de cobre do mundo.
Uma empresa chinesa, Metallurgical Group Corp., chegou a fazer uma oferta de US$ 3 bilhões para explorar esta mina, mas a violência na região a impediu de começar o trabalho.
Xi também disse que pretende ajudar tirar do papel o projeto petroleiro na bacia Amu Darya que, segundo os cálculos de especialistas, pode conter mais de 80 milhões de barris de petróleo.
Para impulsionar a relação bilateral entre os países, o presidente chinês propôs ao seu colega afegão a promoção de intercâmbios e a cooperação intergovernamental, entre organismos legislativos e partidos políticos, e a "ativação" da comunicação em assuntos importantes.
Gani destacou que "acredita que a China pode ajudar a acelerar o desenvolvimento do Afeganistão e está preparado para uma cooperação de longo prazo com a China".
O presidente afegão afirmou que seu país está disposto a cooperar com a China em áreas como petróleo, mineração e infraestrutura, uma mensagem que também transmitirá em reunião com potenciais investidores chineses que podem contribuir para o crescimento da economia afegã.
Nesse ponto, Gani disse que pretende "garantir a segurança do pessoal e das instituições chinesas" no país, já que em outros momentos a violência chegou a interromper projetos.
O presidente afegão também expressou seu apoio à luta antiterrorista da China e assegurou que não permitirá que o território afegão seja usado "para nenhuma atividade dirigida contra a China".
O Afeganistão faz fronteira com Xinjiang, região chinesa habitada por várias etnias muçulmanas ligadas aos povos da Ásia Central, como os uigures, e onde o governo chinês afirma atuarem grupos terroristas que recebem treinamento ou influência de estados vizinhos.
A China compartilha 76 quilômetros de fronteira com o Afeganistão, e coopera há muito tempo com o governo de Cabul na luta contra o terrorismo, no combate à imigração ilegal e ao tráfico de drogas.
Gani também falou hoje sobre o plano chinês de reativar o corredor econômico da Rota da Seda e afirmou que trabalhará "de perto" com Pequim para transformá-lo em realidade.
Após o encontro, Gani terá mais reuniões políticas e também de caráter econômico na China em busca de investimentos e encerrará sua visita participando da reunião do "Coração da Ásia", grupo de países asiáticos que apoiam o Afeganistão.