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China condena vendedor de programas anticensura na internet

Cidadão foi condenado a cinco anos e meio de prisão pelo regime comunista, que possui um vasto sistema de controle da internet

Internet: na China, sites estrangeiros como Instagram, Google, Facebook, Twitter ou YouTube são inacessíveis (Getty Images/Getty Images)

Internet: na China, sites estrangeiros como Instagram, Google, Facebook, Twitter ou YouTube são inacessíveis (Getty Images/Getty Images)

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AFP

Publicado em 22 de dezembro de 2017 às 08h28.

Um chinês que desenvolvia e vendia softwares para evitar o bloqueio de páginas da internet pela censura foi condenado a cinco anos e meio de prisão.

O regime comunista possui um vasto sistema de controle da internet: os comentários ou textos considerados sensíveis são apagados e os sites estrangeiros como Instagram, Google, Facebook, Twitter ou YouTube são inacessíveis.

Para evitar o bloqueio, muitas pessoas tentam usar as "redes privadas virtuais", conhecidas pela sigla VPN ("virtual private network"). Estas redes são encontradas na internet ou nas lojas de aplicativos para smartphones.

Um tribunal da região autônoma de Guangxi, sul do país, também condenou o vendedor, Wu Xiangyang, a pagar multa de 500.000 yuans (76.000 dólares).

"Wu ganhou dinheiro ilegalmente 2013 a 2017 criando servidores VPN e proporcionando programas de conexão, tudo isto sem as licenças comerciais adequadas", informou o site do Ministério Público.

Até as gigantes americanas Apple e Amazon restringiram o acesso de seus clientes às redes VPN na China nos últimos meses: várias delas não podem mais ser baixadas na App Store chinesa.

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