Mundo

China condena ciberataque contra a Sony sem falar da Coreia

O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, disse que "a China é contra qualquer ataque ou terrorismo cibernético"


	Wang Yi: China "se opõe a que qualquer país ou indivíduo utilize instalações de outro país para atacar um terceiro", disse o chanceler
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Wang Yi: China "se opõe a que qualquer país ou indivíduo utilize instalações de outro país para atacar um terceiro", disse o chanceler (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 05h51.

Pequim - O Governo da China condenou o ataque contra a companhia americana Sony Pictures Entertainment e manifestou sua oposição a qualquer forma de "terrorismo cibernético", embora tenha evitado responsabilizar diretamente a Coreia do Norte, segundo disse hoje o Ministério das Relações Exteriores.

O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, se expressou nesses termos na conversa mantida ontem à noite com seu colega americano, o secretário de Estado John Kerry, na qual o ciberataque foi um dos principais temas tratados, segundo um comunicado das Relações Exteriores publicado hoje.

"A China é contra qualquer ataque ou terrorismo cibernético e também se opõe a que qualquer país ou indivíduo utilize instalações de outro país para atacar um terceiro", destacou Wang na conversa.

As declarações são as primeiras do regime chinês em relação ao ataque contra a Sony, que impediu a estreia nos EUA do filme "A Entrevista", uma sátira ao líder norte-coreano Kim Jong-un.

O Governo dos EUA anunciou que pediria ajuda à China, tradicional aliado ideológico e econômico da Coreia do Norte, para conter os ciberataques que segundo Washington procedem do regime de Kim. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCoreia do NorteEmpresasEmpresas japonesasIndústria eletroeletrônicaSony

Mais de Mundo

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países

Trump escolhe Stephen Miran para chefiar seu conselho de assessores econômicos