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China cobra explicação dos EUA por denúncia de espionagem

Jornal The Sydney Morning Herald disse que coleta de informações ocorre em embaixadas australianas na Ásia, bem como em outras missões diplomáticas

Espionagem digital: China e Austrália têm um consenso para aumentar a cooperação, e ambos veem um ao outro como uma oportunidade de desenvolvimento (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 07h53.

Pequim - A China cobrou uma explicação dos Estados Unidos após reportagem de um jornal australiano afirmar que embaixadas australianas, incluindo a de Pequim, são usadas ​​como parte de uma operação de espionagem liderada pelos EUA.

O jornal The Sydney Morning Herald disse nesta quinta-feira que a coleta de informações ocorre em embaixadas australianas na Ásia, bem como em outras missões diplomáticas, sem o conhecimento da maioria dos diplomatas australianos.

"A China está extremamente preocupada com este relato e exige que os Estados Unidos ofereçam um esclarecimento e uma explicação", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria chinesa, em entrevista coletiva.

"Também exigimos que as embaixadas estrangeiras na China e suas equipes respeitem a Convenção de Viena... e outros tratados internacionais e não se envolvam em quaisquer atividades que não estejam de acordo com o seu estatuto ou posto e prejudique a segurança e os interesses da China", acrescentou.

China e Austrália têm um consenso para aumentar a cooperação, e ambos veem um ao outro como uma oportunidade de desenvolvimento, segundo Hua.

Acredita-se que os próprios serviços de segurança da China mantenham uma sofisticada operação de grampos e vigilância, pelo menos internamente, embora o governo negue acusações de que tenta invadir redes de computadores no exterior.

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Pequim - A China cobrou uma explicação dos Estados Unidos após reportagem de um jornal australiano afirmar que embaixadas australianas, incluindo a de Pequim, são usadas ​​como parte de uma operação de espionagem liderada pelos EUA.

O jornal The Sydney Morning Herald disse nesta quinta-feira que a coleta de informações ocorre em embaixadas australianas na Ásia, bem como em outras missões diplomáticas, sem o conhecimento da maioria dos diplomatas australianos.

"A China está extremamente preocupada com este relato e exige que os Estados Unidos ofereçam um esclarecimento e uma explicação", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria chinesa, em entrevista coletiva.

"Também exigimos que as embaixadas estrangeiras na China e suas equipes respeitem a Convenção de Viena... e outros tratados internacionais e não se envolvam em quaisquer atividades que não estejam de acordo com o seu estatuto ou posto e prejudique a segurança e os interesses da China", acrescentou.

China e Austrália têm um consenso para aumentar a cooperação, e ambos veem um ao outro como uma oportunidade de desenvolvimento, segundo Hua.

Acredita-se que os próprios serviços de segurança da China mantenham uma sofisticada operação de grampos e vigilância, pelo menos internamente, embora o governo negue acusações de que tenta invadir redes de computadores no exterior.

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