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China anuncia pacote de US$ 60 bilhões de ajuda à África

A China capacitará 200 mil profissionais africanos e convidará 40 mil jovens a estudar em suas universidades

China: Xi prometeu em seu discurso que buscará que as instituições financeiras do país se estabeleçam na África e invistam no continente (Philimon Bulawayo / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 07h46.

Johannesburgo - O presidente da China , Xi Jinping, anunciou nesta sexta-feira a aprovação de um pacote de ajuda financeira à África de US$ 60 bilhões nos próximos três anos, durante a abertura do 6º Fórum de Cooperação África-China (Focac), que se encerra amanhã, em Johannesburgo, na África do Sul.

Jinping também se mostrou disposto a promover a criação de postos de trabalho na África.

A China capacitará 200 mil profissionais africanos e convidará 40 mil jovens a estudar em suas universidades.

O presidente chinês prometeu em seu discurso que buscará que as instituições financeiras do país se estabeleçam na África e invistam no continente, do qual a China é o maior parceiro comercial.

Além disso, Jinping afirmou que a falta de infraestrutura e de mão de obra qualificada são os principais problemas para o crescimento na África.

O pacote de ajuda financeira deve ajudar a resolvê-los através do desenvolvimento da indústria no continente.

O presidente chinês mostrou otimismo sobre a cúpula, ao afirmar que espera que ela dê início a uma "nova era de cooperação e desenvolvimento", citando o terrorismo e as crises ambientais como os principais desafios que China e África devem enfrentar juntos.

A presidente da Comissão da União Africana (UA), Nkosazana Dlamini-Zuma, lembrou que a África deve se beneficiar mais das exportações dos recursos naturais, dos quais a China é o principal destinatário.

Os países africanos esperam que a cúpula sirva para avançar em uma mudança nas relações comerciais com a China, permitindo a criação de postos de trabalho no continente.

A China foi nos últimos seis anos o principal parceiro comercial da África, com um investimento que superou os US$ 30 bilhões no final de 2014 - 60 vezes maior do que em 2000 - e que pretende elevar para US$ 100 bilhões até 2020.

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Jinping também se mostrou disposto a promover a criação de postos de trabalho na África.

A China capacitará 200 mil profissionais africanos e convidará 40 mil jovens a estudar em suas universidades.

O presidente chinês prometeu em seu discurso que buscará que as instituições financeiras do país se estabeleçam na África e invistam no continente, do qual a China é o maior parceiro comercial.

Além disso, Jinping afirmou que a falta de infraestrutura e de mão de obra qualificada são os principais problemas para o crescimento na África.

O pacote de ajuda financeira deve ajudar a resolvê-los através do desenvolvimento da indústria no continente.

O presidente chinês mostrou otimismo sobre a cúpula, ao afirmar que espera que ela dê início a uma "nova era de cooperação e desenvolvimento", citando o terrorismo e as crises ambientais como os principais desafios que China e África devem enfrentar juntos.

A presidente da Comissão da União Africana (UA), Nkosazana Dlamini-Zuma, lembrou que a África deve se beneficiar mais das exportações dos recursos naturais, dos quais a China é o principal destinatário.

Os países africanos esperam que a cúpula sirva para avançar em uma mudança nas relações comerciais com a China, permitindo a criação de postos de trabalho no continente.

A China foi nos últimos seis anos o principal parceiro comercial da África, com um investimento que superou os US$ 30 bilhões no final de 2014 - 60 vezes maior do que em 2000 - e que pretende elevar para US$ 100 bilhões até 2020.

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