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Chile lança campanha para médico entrar no sistema público

A presidente chilena lançou a campanha "O Chile precisa de mais médicos e especialistas: Incorpore-se ao sistema público de saúde"


	Médico observa exames: "médicos e especialistas precisam conhecer e valorizar as oportunidades oferecidas pelo sistema público de saúde", disse a presidente chilena
 (Jeff Pachoud/AFP)

Médico observa exames: "médicos e especialistas precisam conhecer e valorizar as oportunidades oferecidas pelo sistema público de saúde", disse a presidente chilena (Jeff Pachoud/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2015 às 18h24.

Santiago do Chile - A presidente do Chile, Michelle Bachelet, lançou nesta quarta-feira a campanha "O Chile precisa de mais médicos e especialistas: Incorpore-se ao sistema público de saúde", que procura integrar estes profissionais em hospitais estatais para proporcionar uma saúde pública mais rápida e de qualidade.

"Os médicos e especialistas precisam conhecer e valorizar as oportunidades oferecidas pelo sistema público de saúde. Por isso, esta campanha de divulgação chegará a todas as faculdades de medicina do Chile, onde, tenho certeza, há uma enorme quantidade de vocações ao serviço público", disse Bachelet em entrevista coletiva.

Um dos eixos principais do orçamento do governo do Chile para 2016 é a saúde, que terá uma verba de US$ 9,5 bilhões, 5,1% a mais que no ano passado, que serão destinados, entre outras coisas, à contratação de 750 novos médicos especialistas e à formação de outros 1.000.

"Para enfrentar as carências de nosso sistema de saúde, iniciamos o Plano de Ingresso, Formação e Retenção de Médicos Especialistas, que nos permitirá somar, até 2018, 1.100 médicos ao atendimento primário de saúde e formar quatro mil especialistas, médicos e dentistas", detalhou a presidente.

Durante a cerimônia de lançamento da campanha realizada no hospital Luis Calvo Mackenna, situado ao oeste de Santiago, a governante também garantiu que, até 2018, o país passará de ter um médico para cada 4.300 habitantes para contar com 1 médico para cada 2.800, ou seja, quase o dobro.

"Isto nos permitirá entregar a mais profissionais a possibilidade de viver esta experiência única, de valor incomparável, que é exercer o objetivo social da medicina, chegar a lugares afastados de nossa pátria e conhecer realidades diversas", concluiu Bachelet. 

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