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No Chile, 31 detidos durante manifestações

Manifestantes foram detidos em confrontos com a polícia no "Dia do Combatente", que lembra a morte de dois jovens durante a ditadura

Esquadrão do ar argentino faz homenagem ao Chile durante as comemorações pelo dia do combatente, em Santiago, em 28 de março de 2014 (Martin Bernetti/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2014 às 08h30.

Santiago - Trinta e uma pessoas foram detidas em confrontos entre a polícia e manifestantes na madrugada deste sábado, o "Dia do Combatente" no Chile, que lembra a morte de dois jovens durante a ditadura de Augusto Pinochet.

A polícia chilena realizou "5 prisões nas regiões e 26 na região metropolitana", segundo um comunicado divulgado neste sábado.

"Não há registro de policiais ou civis feridos", segundo o texto.

Os confrontos começaram na cidade de San Bernardo, ao sul de Santiago, onde um grupo de pessoas tentaram incendiar um ônibus e lançaram bombas incendiárias contra a polícia.

Também houve tumultos nos subúrbios, como em La Pincoya e Villa França, onde foram registrados confrontos e quedas de energia.

Incidentes são relatados a cada ano em Villa França, já que foi neste distrito onde em 29 de março de 1985 morreram os irmãos Eduardo e Rafael Vergara Toledo nas mãos da polícia durante a ditadura de Pinochet (1973-1990).

O dia é lembrado anualmente, sempre acompanhado de incidentes, mas não é um aniversário oficial.

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A polícia chilena realizou "5 prisões nas regiões e 26 na região metropolitana", segundo um comunicado divulgado neste sábado.

"Não há registro de policiais ou civis feridos", segundo o texto.

Os confrontos começaram na cidade de San Bernardo, ao sul de Santiago, onde um grupo de pessoas tentaram incendiar um ônibus e lançaram bombas incendiárias contra a polícia.

Também houve tumultos nos subúrbios, como em La Pincoya e Villa França, onde foram registrados confrontos e quedas de energia.

Incidentes são relatados a cada ano em Villa França, já que foi neste distrito onde em 29 de março de 1985 morreram os irmãos Eduardo e Rafael Vergara Toledo nas mãos da polícia durante a ditadura de Pinochet (1973-1990).

O dia é lembrado anualmente, sempre acompanhado de incidentes, mas não é um aniversário oficial.

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