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Chicago aguarda com expectativa o resultado das eleições

O entusiasmo com a candidatura de Obama era palpável hoje em diferentes colégios eleitorais de Chicago, cidade que alguns já batizaram como ''Obamaland''

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 17h49.

Chicago (EUA) - Os moradores de Chicago vivem com entusiasmo e expectativa a disputada jornada eleitoral desta terça-feira, na qual os Estados Unidos elegerá seu presidente, renovará a Câmara dos Representantes, um terço do Senado e 11 postos de governador.

Será nesta cidade onde passará a noite o presidente e candidato democrata à reeleição Barack Obama, que pronunciará um discurso triunfal ou de aceitação da derrota no centro de convenções McCormick Place uma vez que se conheça o veredicto das urnas.

Obama, que realizou uma visita surpresa nesta manhã a um escritório da campanha perto de sua casa no bairro Hyde Park do sul de Chicago, votou antecipadamente no mês passado.

O entusiasmo com sua candidatura era palpável hoje em diferentes colégios eleitorais de Chicago, cidade que alguns já batizaram como ''Obamaland''.

Entre os eleitores mais entusiasmados estavam os que votaram na escola Shoesmith de Hyde Park, onde Obama votou durante a histórica eleição de 2008 que o levou à Casa Branca.

''Vai ganhar. Meu coração me diz que sim'', disse à Agência Efe Charlene Baty, uma afro-americana aposentada que esta manhã ajudava os eleitores na escola Shoesmith e que presenciou o voto de Obama em 2008.

As últimas enquetes refletem um empate técnico entre Obama (48% das intenções de voto) e seu rival republicano Mitt Romney (47%), uma situação que se repete em estados-chave como a Virgínia, que aplainarão o caminho rumo à Casa Branca.

''Estou com os dedos cruzados'', contou à Efe Suzanne Wint, estudante da Universidade de Chicago, que renovou nesta manhã seu voto de confiança em Obama para um segundo mandato de outros quatro anos.


''Apoio sua reforma da saúde, sua defesa dos direitos das mulheres e acho que trabalhou muito bem levando em conta como estava o país quando ele chegou'', explicou Suzanne, acrescentando, entre risos, que se o republicano Mitt Romney vencer as eleições, solicitará a nacionalidade canadense.

Hannah Provenza, uma jovem de 23 anos, que votou hoje pela primeira vez em eleições presidenciais, decidiu também fazê-lo por Obama porque, em sua opinião, é ele quem pode garantir uma ''necessária'' ajuda aos pobres do país.

Alguns partidários de Obama fizeram campanha por ele com senso de humor, como Terry Maclain, uma funcionária de uma companhia aérea com residência em Seattle, e a turista japonesa Noriko, que se conheceram na noite passada no hotel no qual se hospedam em Chicago e hoje se manifestaram no sul da cidade.

As duas mulheres se apresentaram na frente de um colégio eleitoral situado no recinto de uma Igreja Católica uma com uma máscara de Obama e a outra com uma de Romney.

A que usava a máscara do candidato republicano levava um cartaz na mão com a mensagem: ''Vote no outro cara'', em alusão a Obama.

À espera que esta noite se resolva uma das disputas mais apertadas da recente história política americana, Obama disse nesta manhã estar ''convencido'' de ter os votos necessários para ganhar, mas insistiu que sua vitória dependerá de quantos cidadãos comparecerem às urnas.

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Chicago (EUA) - Os moradores de Chicago vivem com entusiasmo e expectativa a disputada jornada eleitoral desta terça-feira, na qual os Estados Unidos elegerá seu presidente, renovará a Câmara dos Representantes, um terço do Senado e 11 postos de governador.

Será nesta cidade onde passará a noite o presidente e candidato democrata à reeleição Barack Obama, que pronunciará um discurso triunfal ou de aceitação da derrota no centro de convenções McCormick Place uma vez que se conheça o veredicto das urnas.

Obama, que realizou uma visita surpresa nesta manhã a um escritório da campanha perto de sua casa no bairro Hyde Park do sul de Chicago, votou antecipadamente no mês passado.

O entusiasmo com sua candidatura era palpável hoje em diferentes colégios eleitorais de Chicago, cidade que alguns já batizaram como ''Obamaland''.

Entre os eleitores mais entusiasmados estavam os que votaram na escola Shoesmith de Hyde Park, onde Obama votou durante a histórica eleição de 2008 que o levou à Casa Branca.

''Vai ganhar. Meu coração me diz que sim'', disse à Agência Efe Charlene Baty, uma afro-americana aposentada que esta manhã ajudava os eleitores na escola Shoesmith e que presenciou o voto de Obama em 2008.

As últimas enquetes refletem um empate técnico entre Obama (48% das intenções de voto) e seu rival republicano Mitt Romney (47%), uma situação que se repete em estados-chave como a Virgínia, que aplainarão o caminho rumo à Casa Branca.

''Estou com os dedos cruzados'', contou à Efe Suzanne Wint, estudante da Universidade de Chicago, que renovou nesta manhã seu voto de confiança em Obama para um segundo mandato de outros quatro anos.


''Apoio sua reforma da saúde, sua defesa dos direitos das mulheres e acho que trabalhou muito bem levando em conta como estava o país quando ele chegou'', explicou Suzanne, acrescentando, entre risos, que se o republicano Mitt Romney vencer as eleições, solicitará a nacionalidade canadense.

Hannah Provenza, uma jovem de 23 anos, que votou hoje pela primeira vez em eleições presidenciais, decidiu também fazê-lo por Obama porque, em sua opinião, é ele quem pode garantir uma ''necessária'' ajuda aos pobres do país.

Alguns partidários de Obama fizeram campanha por ele com senso de humor, como Terry Maclain, uma funcionária de uma companhia aérea com residência em Seattle, e a turista japonesa Noriko, que se conheceram na noite passada no hotel no qual se hospedam em Chicago e hoje se manifestaram no sul da cidade.

As duas mulheres se apresentaram na frente de um colégio eleitoral situado no recinto de uma Igreja Católica uma com uma máscara de Obama e a outra com uma de Romney.

A que usava a máscara do candidato republicano levava um cartaz na mão com a mensagem: ''Vote no outro cara'', em alusão a Obama.

À espera que esta noite se resolva uma das disputas mais apertadas da recente história política americana, Obama disse nesta manhã estar ''convencido'' de ter os votos necessários para ganhar, mas insistiu que sua vitória dependerá de quantos cidadãos comparecerem às urnas.

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